Uma mulher foi condenada, esta tarde, no Tribunal de Aveiro, por burla e falsificação de documentos a dois anos e quatro meses de prisão efetiva.
O acórdão deu como provada toda a fatualidade imputada na acusação do Ministério Público à arguida, já detida a cumprir 10 anos de cadeia.
O “desvalor” da ação e os antecedentes criminais pesaram na pena, referiu o juiz presidente.
A arguida, de 39 anos, ex-empregada hoteleira, não reparou os lesados, nem mostrou arrependimento.
Os factos, que remontam a janeiro de 2016, dizem respeito à compra de um fio de ouro que estava à venda num site de compra e venda de artigos usados, na internet, por 500 euros.
Ao receber a carta com a peça em ouro, a arguida entregou ao carteiro um cheque, mas o pagamento foi recusado por ser um cheque falso.
A mulher agora condenada ajudou a fundar a associação “Conhecer Realidades”, com sede em Gaia, para prestar apoio a crianças e jovens e pessoas com dificuldades económicas.
Em janeiro, foi condenada também pelo Tribunal de Aveiro num outro processo similar, mas envolvendo moedas de ouro, que pagou com cheque falso, a dois anos e nove meses de cadeia efetiva e pagamento de 750 euros de indemnização.
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