A BUGA (Bicicleta de Utilização Gratuita de Aveiro) “vai manter-se” a circular na cidade, gratuitamente, como “memorial” da iniciativa municipal tomada no tempo da gestão de Alberto Souto, que foi pioneira em Portugal.
Garantia dada pelo presidente da Câmara na Assembleia Municipal, que esteve reunida na sexta-feira passada.
O assunto foi levantado pelo deputado do PS, Pedro Pires da Rosa, ao estranhar a resistência da maioria em assumir “marcas” da cidade, como a BUGA ou a Agravouga, que regressa em novembro, acrescentando-lhe “esta coisinha do novo”.
Ribau Esteves lembrou que encontro a “BUGA 1” reduzida a 15 bicicletas “e resto tudo podre”. Foram adquiridas mais 60. Com o fabricante fora de serviço, devido a incêndio, não será fácil garantir os modelos.
A “BUGA 2”, já em concurso, irá procurar resolver “o problema de insustentabilidade financeira” da versão original, gratuita. “Era moda na altura fazer as coisas assim”, criticou o edil.
Por isso, o novo modelo de bicicletas partilhadas será pago pelo utilizador, de “forma simples e ágil”, dirigindo-se, sobretudo, a quem visita a cidade.
A Câmara prevê relocalizar a loja BUGA e apostar na “BUGA 3, a de todos os dias”, propriedade de cada um dos cidadãos, promovendo a circulação em “modos suaves”.
O edil explicou ainda que a referência “Nova Agrovouga” será usada transitoriamente, apenas para sublinhar o seu ressurgimento.
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