Bombeiros aproveitam tréguas do vento para combater as chamas em Sever e Águeda

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Fogo florestal, frente de Águeda.
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O fogo florestal vindo de Oliveira de Frades, distrito de Viseu, que atingiu com intensidade, durante a manhã, lugares de fronteira dos concelhos de Sever do Vouga e Águeda começava, a meio da tarde, a ceder aos meios de combate graças, também, à melhoria das condições climatéricas, nomedamente alguma acalmia do vento após o meio dia.

“Este incêndio começa felizmente a dar tréguas, sobretudo pela redução do vento e pela efetividade das operações de combate. Foi possível colocar máquinas de rasto e equipas em acessos dificéis, o que era impossibilitado pelo vento e projeções. Começa-se a reduzir os pontos sensíveis, nomeadamente as aldeias no sentido de propagação. Há contudo um grande trabalho pela frente, com frentes bastante extensas, mas tivermos um reforço do dispositivo durante a tarde”, informou Miguel David, comandante operacional de Viseu, a partir do posto do comando que está instalado em Paradela, Sever do Vouga.

Pelas 18:00, estavam empenhados no combate às chamas 770 operacionais, com 243 viaturas, das quais cinco máquinas de rasto, e 14 meios aéreos.

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) dava conta, a meio da tarde, de duas frentes ativas, mas no terreno são visíveis três: Soutelo e Paradela, do lado de Sever do Vouga, e Alombada, já em Águeda.

Do lado do concelho aguedense, as perspetivas eram animadoras com o edil local, Jorge Almeida, a mostrar-se convicto que o fogo “estava completamente circunscrito” (continuar a ler artigo da Agência Lusa).

Durante a madrugada e primeiras horas da manhã, os meios foram empenhados, sobretudo, na proteção de casas e algumas instalações empresariais rodeados pelo fogo, conseguindo evitar danos de maior.

O comando operacional fez ao final da tarde um novo ponto de situação do incêndio que é o maior registado, até agora, na presente época de fogos no distrito de Aveiro.

“Neste momento está com cerca de 40% da área dominada e alguma dela já em resolução. Os outros 60% estão ainda ativos. Está a progredir de uma forma mais lenta, devido à diminuição da intensidade de vento e espera que o fogo possa ficar dominado durante a noite, explicando que a estratégia foi definida com os dois postos de comando estabelecidos no distrito de Viseu e em Aveiro”, Luís Belo Costa, Comandante Operacional de Agrupamento Distrital do Centro Sul da ANEPC  (ponto de situação às 19:00).

O incêndio deflagrou há mais de 24 horas em Oliveira de Frades. Ontem faleceu um bombeiro de 41 anos, da corporação local, que estava envolvido no combate às chamas.

Info atualizada https://fogos.pt/fogo/2020180044235

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