O Beira-Mar deu, ao final tarde, ‘o pontapé de saída’ para a época de 2019-20 com um treino aberto no ‘velhinho’ estádio Mário Duarte.
Marcão, defesa defensivo, foi a única ausência do grupo de 25 jogadores anunciado. Uma situação ainda por esclarecer. André Nogueira, com lesão prolongada, assistiu da bancada.
O treinador Ricardo Sousa, que conhece bem os ‘cantos à casa’ do seu tempo de jogador aurinegro, não escondeu a expetativa.
“Uma pessoa parece que nem dormiu com a vontade de voltar a vestir as cores deste clube, a expetativa é grande, porque este clube assim o exige, o nome do clube é grande”, declarou pouco antes de voltar a pisar o relvado aveirense.
“Tivemos muito trabalho para fazer um grupo que nos dê garantias de fazer um campeonato tranquilo, estou extremamente satisfeito e feliz pelo esforço da direção para fechar os jogadores que temos”, acrescentou.
O Beira-Mar regressa aos ‘nacionais’ ainda com uma herança pesada, dos problemas herdados pelo fim da SAD, e isso condicionou na hora de fechar contratos.
“Existem muitas equipas no Campeonato de Portugal a darem muito dinheiro e não temos condições para o mesmo, conseguimos um meio termo entre qualidade e quantidade, estou extremamente satisfeito. Agora vamos arregaçar mangas para honrar o emblema, estou certo que o vamos conseguir fazer”, referiu Ricardo Sousa que segue em Aveiro as pisadas do pai, ex-treinador e antes disso jogador aurinegro.
Discurso direto
“Se entrar um ou outro jogador que acrescentem qualidade serão bem-vindos. Quero trabalhar com os jogadores disponíveis, vou ver o que dão na pré-época que será exigente. Depois tomaremos decisões. Nunca podemos dizer que o plantel está fechado, se podermos aproveitar um bom negócio” – Ricardo Sousa (link abaixo para ouvir declarações mais alargadas sobre a contratação de Cícero e a colocação da equipa na série C).
Artigo relacionado
Beira-Mar anuncia mais cinco reforços e treino aberto no regresso ao trabalho