Após a vitória em Santa Maria de Lamas (0-2), Beira-Mar ficou com o caminho ainda mais aberto para o título, beneficiando, também, da derrota do Paivense em Águeda (1-0). A segunda volta arranca com oito pontos de avanço para o segundo classificado.
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Os golos aveirenses foram apontados antes do intervalo, permitindo gerir a vantagem na segunda parte, apesar das investidas dos lamassenses, que, no final, apresentaram muitas queixas da arbitragem.
Um resultado que, no entender do treinador do Beira-Mar, acabou por ser valorizado pela réplica dada pelos locais. “Foi uma partida extremamente difícil. À semelhança do Florgrade, apanhámos um adversário no seu melhor momento de forma. Viu-se uma equipa mais confiante do que aconteceu na primeira fase. O jogo foi resolvido em duas bolas paradas, mas com muito mérito da nossa equipa”, disse no final da partida.
“Preparámos uma pressão diferente, sabíamos que, se pressionássemos os três centrais de forma direta poderíamos tirar partido aquando da recuperação e consequente passe vertical de muitas situações de três para três, foi dessa forma que conseguimos as bolas paradas e fomos eficazes na primeira parte”, explicou Ricardo Maia.
Depois do descanso, a história foi diferente. Os papéis inverteram-se, mas o Beira-Mar manteve a sua baliza bem resguardada e a formação local não chegou ao golo. “Em função do risco que tinha de assumir, da tremenda qualidade dos seus jogadores e do facto de vir de uma sequência de vitórias ajudou o Lamas a ser melhor equipa. Nós sofremos quando tínhamos de recolher e tentámos a saída, mas nem sempre de forma criteriosa. O adversário poderia ter reduzido no início da segunda parte e o jogo ter um seguimento diferente, mas dou os parabéns aos meus jogadores pela competência de perceberem os momentos diferenciados que o jogo teve. Saímos contentes, porque fizemos uma primeira volta não perfeita, mas muito positiva e que aponta claramente à ambição deste clube: a subida de divisão”, referiu o treinador.
Ricardo Maia não quis comentar as queixas do vice-presidente do União de Lamas à arbitragem por parte da equipa da casa, mas não deixou de ironizar: “Não sei se vi o mesmo jogo, já sofremos três derrotas, era muito fácil entrar nesse caminho. Houve muitas incidências, seria o jogo do tudo ou nada para o Lamas, emoções à flor da pele, futebol positivo, mas as decisões do árbitro cabem a ele e eu tenho as minhas. Não posso ter responsabilidades onde não tenho”.
O Beira-Mar ‘muda o chip’ esta semana para a meia final da Taça Distrital, com a deslocação o Estarreja, que tem a particularidade de ser uma das únicas três equipas que conseguiram vencer os aurinegros esta época. Os aveirenses estão apostados em chegar à final para tentar juntar o campeonato e a Taça ao palmarés.
Discurso direto
“É uma vergonha o que aqui se passou. Há duas grandes penalidades e um golo limpo. A equipa de arbitragem não correspondeu às exigências de um jogo destes (…). Não é por acaso, pelo que vemos do Beira-Mar, que levam 13 pontos de avanço” – Vice-presidente do União de Lamas, Manuel Pinto .
Os golos da jornada – AFA TV
Mais informações em https://www.afatv.pt/jornada/1
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