Beira-Mar: Orçamento atualizado 53 mil euros em alta/ Quotização dos sócios com proposta de aumento

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Imagem do Facebook do Beira-Mar.

O orçamento previsional do Beira-Mar para 2019-2010, em que terá encargos com a participação da equipa sénior de futebol no Campeonato de Portugal, regista uma subida de 53.300 euros relativamente à época finda, atingindo 689.604 euros.

O plano de atividades e orçamento foi aprovado pela Assembleia Geral reunida esta quarta-feira à noite com apenas uma abstenção entre os pouco mais de duas dezenas de sócios presentes.

“O ajustamento tem um aumento global, existe um acréscimo natural no futebol, reduzimos significativamente em outras áreas, como no basquetebol por força da despromoção da Proliga”, comentou o presidente do clube, Hugo Coelho, ressalvado que existem encargos com a principal equipa do ‘desporto rei’ que estão por definir, nomeadamente logísticos, dependendo da série a atribuir.

A direção informou que perspetiva aumentar o valor da quotização mensal de sócio de 1,75 euros para 2 euros.

O Beira-Mar conta com 4.452 sócios inscritos, que poderiam render quase 210 mil euros, mas, mantendo-se o atual número de pagantes deverá ficar-se apenas pelos 78.350 euros efetivamente cobrados.

Hugo Coelho deixou uma nota muito positiva da recetividade do tecido empresarial, demonstrada na “renovação” de patrocínios e novos apoios em perspetiva invertendo o afastamento sentido aquando da fase crítica do futebol profissional e consequente despromoção. As empresas “já não têm medo de estar associadas ao Beira-Mar, significa que estamos a passar uma imagem diferente”, referiu.

Atualmente com 14 modalidades, o clube aurinegro movimenta cerca de 1.200 pessoas. O vice-presidente Diogo Filipe Catraio passará a concentrar-se nas secções.

Na Assembleia Geral, foi também transmitido que o Conselho Geral encontra-se regularizado, sob presidência de Alberto Souto, podendo reunir quando necessário ou estiver estatutariamente previsto, nomeadamente para dar parecer à direção sobre matérias relacionadas com o clube.

O Beira-Mar continua impedido de aceder a subsídios públicos, nomeadamente da Câmara de Aveiro, uma vez que não consegue apresentar certidão da Segurança Social a declarar que possui a situação contributiva regularizada, apesar de não ter dívidas. O que se deve a não ter sido, ainda, liquidada a SAD, de que o clube era sócio minoritário, aguardando-se pelo despacho nesse sentido do Tribunal do Comércio.

Sobre o complexo de campos de treino (academia), a Câmara transmitiu ao clube a previsão de adjudicar a empreitada em julho. A construção arrancará após visto do Tribunal de Contas, com um prazo de execução nove meses.

No final da Assembleia Geral, os sócios tiveram oportunidade de visitar os espaços que estão cedidos ao Beira-Mar para sede e serviços administrativos. A reabertura da Loja Amarela é uma das pretensões da direção.

“Princípio da autossustentabilidade” e prioridade à “formação”

“(…) a base do orçamento foi elaborada no princípio da autossustentabilidade de todas as modalidades, sendo o equilíbrio financeiro a maior premissa da direção. A formação continua a ser a prioridade e os alicerces do clube” (…).” –  Plano de atividades e orçamento para 2019-2020.

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