O Beira-Mar não foi além de um nulo na receção ao ‘aflito’ Valadares Gaia no primeiro jogo sob comando técnico de Eurico Couto.
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A ‘chicotada psicológica’ que ditou a saída de Miguel Valença não ‘abanou’, no sentido positivo, como por vezes acontece no futebol, apesar de uma boa reação, na semana anterior, na casa do líder Amarante, na altura com a equipa a cargo do ‘interino’ João Almeida.
“Não foi a estreia que desejávamos, queríamos vencer. É sempre essa a nossa forma de pensar”, começou por dizer Eurico Couto no ‘balanço’ à partida.
“Não entrámos bem na primeira parte, algo desconfiados, depois controlámos até ao intervalo. Tivemos duas, três situações para marcar. Algumas decidimos mal, com superioridade. Outras porque finalizámos menos bem. Tivemos 15 minutos no início da segunda parte a dominar, não definindo bem, mas sempre no meio campo do adversário. Na parte final, partimos demasiado o jogo, permitiu ao adversário aproximar-se mais da nossa baliza, embora sem nenhuma oportunidade flagrante de golo”, comentou o treinador.
Eurico Couto admite que encontrou “um plantel triste” com os resultados, mas nem por isso menos consciente que “tem de mudar o rumo, procurar ser mais competitivo, com mais exigência individual para no coletivo conquistar mais pontos”.
O técnico disse que “a direção pediu consistência neste patamar para progredir”, imprimindo maior exigência. “Temos consciência que estamos longe, mas vamos manter a experança e trabalhar para chegar mais acima”, concluiu.
O Beira-Mar desloca-se no próximo domingo ao reduto do Vitória SC.
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