9º lugar, com 34 pontos. Oito vitórias, 10 empates e oito derrotas. Este foi o resultado do percurso do Beira-Mar em 2023-24 no Campeonato de Portugal (CdP), por onde continuará na próxima temporada, marcando passo na subida a patamares mais altos.
Com eleições para os orgãos sociais ‘à porta’, de desfecho já conhecido (há apenas uma lista), a preparação da nova época já nas mãos de Nuno Quintaneiro & companhia, mesmo sem a nova direção ter assumido formalmente funções.
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A segunda época seguida no quarto escalão do futebol português foi iniciada por Miguel Valença, que mereceu confiança da direção de Afonso Miranda depois de uma boa recuperação feita em 2022-23 (4º lugar na fase regular), partindo para a segunda temporada com os olhos postos na promoção.
A equipa acabaria por comprometer em vários momentos, afastou-se irremediavelmente dos lugares ‘do sonho’ e foi caindo para a zona perigosa, fazendo pairar o ‘pesadelo’ vivido em 2020-21, quando se deu o regresso ao distrital. A ‘chicotada psicológica’ ocorrida a oito jogos do final do campeonato trouxe para Aveiro o treinador Eurico Couto, que, em sete jogos ‘ao leme’ da equipa cumpriu o principal objetivo, que era evitar o pior cenário.
Mesmo assim, os sócios e adeptos andaram com ‘coração nas mãos’ e a permanência foi garantida por pouco. Eurico Couto venceu por uma vez, empatou três e perdeu outras tantas vezes. Foi o suficiente, mas o clube ‘não ganhou para o susto’.
Percurso do Beira-Mar em 2023-24 via zerozero.pt
“Conseguimos o mais importante, que era a manutenção”, assumiu o técnico nas declarações prestadas à Rádio Terranova após o jogo em Lamelas, este domingo, em que a equipa se despediu com um empate (1-1), para não fugir ao que foi o panorama desanimador da ponta final da prova. Ainda assim, Eurico Couto fez um balanço “extremamente positivo” dos sete jogos, tendo em conta “o contexto”, isto é, “as dificuldades” que encontrou, colocando a equipa confrontada com ‘fantasmas’ de um passado não longínquo e outros problemas, como lesões. “Foi preciso estabilizar emocionalmente” o plantel para conseguir os pontos necessários para a ‘salvação’, o que está cumprido. Eurico Couto, que vinha de uma década à frente do Paredes, pessoalmente, tirou proveito de “conhecer outras realidades” ao tomar contacto com um novo clube e jogadores diferentes, na expetativa, de eventualmente, dar continuidade ao trabalho na próxima época, mantendo-se “aberto a isso, como é óbvio”. Caberá à nova direção tomar decisões.
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