
A proposta de criação de uma Sociedade Desportiva por Quotas (SDQ) para gerir o futebol sénior do Beira-Mar não ‘passou’ na Assembleia Geral reunida esta quarta-feira à noite por não ter recolhido três quartos dos votos dos sócios presentes, como é estatutariamente necessário.
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Segundo números provisórios, em 144 votantes registaram-se 23 votos contra e 18 abstenções. Assim, os 103 votos favoráveis acabaram por ser insuficientes (por 5 votos) para dar ‘carta branca’ à direção liderada por Nuno Quintaneiro de modo a avançar com o projeto que vinha preparado há alguns meses com o empresário brasileiro Bruno Silva, que ‘dá a cara’ por um grupo de potenciais investidores.
Aquando da apresentação da proposta escolhida para formar a sociedade desportiva, o dirigente máximo auri-negro declarou que entenderia um eventual ‘chumbo’ da Assembleia Geral como falta de confiança no seu trabalho, apresentando, consequentemente, a demissão do cargo.
Discurso direto
“Não me vou pronunciar, para já, sobre a Assembleia Geral de hoje. A direção irá reunir, refletir sobre o resultado da votação e tomar uma posição nos próximos dias, com o sentido de responsabilidade do qual não abdicamos” – Nuno Quintaneiro, presidente do SC BM.
A direção informa que após a tomada de posse, há um ano, “foi forçada a recorrer a um empréstimo junto de um associado do clube, no montante de 100.000 euros” para “responder a um conjunto alargado de compromissos financeiros urgentes transitados da gestão anterior”.
(em atualização)
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