Bernardo Lourenço (imagem partilhada pelo SC Beira-Mar).

Bernardo Lourenço foi um dos jogadores determinantes na recuperação que o Beira-Mar encetou na ponta final do Campeonato de Portugal, invertendo um rumo negativo que teve como corolário a manutenção. A NotíciasdeAveiro.pt , o jogador conta como foi a fase crucial da época, com golos decisivos que, certamente, também despertaram olhares mais atentos para o seu desempenho, embora o seu futuro, nesta altura, garante, seja ainda uma incógnita.

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Depois de um início prometedor, a equipa entrou numa fase negativa e foi descendo na tabela classificativa fazendo soar os ‘alarmes’. A sete jornadas do fim, com a entrega do cargo de treinador principal a Fabeta, deu-se o inevitável ‘abanão’ que, desta vez, surtiu o efeito desejado graças a quatro vitórias e dois empates (apenas uma derrota).

“Caímos na linha de água após a derrota em casa com o Gondomar, mas fizemos disso a nossa principal força, deu-se o ‘click’em nós que tínhamos de mudar algo”, recordou Bernardo Lourenço, que acabou por ser colocado a jogar a criar desequilíbrios pelas alas, quando era mais habitual surgir ‘nas costas’ do ponta de lança.

Assistiu-se à melhor sequência da época.”A nossa qualidade veio ao de cima. O sentido de responsabilidade tocou-nos e cada um de nós deu o melhor de si. Quando caímos no buraco sabíamos que éramos nós que tínhamos de sair daquela situação”, explicou o jovem avançado de 22 anos que acaba a época duplamente satisfeito, com a equipa e com o seu próprio rendimento. Além de exibições consistentes, apontou três golos nos últimos cinco jogos, tendo repartido com o ponta de lança Niang o estatuto de melhor marcador (ambos com sete golos). Bernardo Lourenço não sabe, neste momento, se irá cumprir a terceira época em Aveiro, mas deixa a porta aberta. “Sou muito feliz aqui, sinto-me em casa. Mas ainda é muito cedo para fazer prognósticos do que irá acontecer”, disse.

O final da fase regular do campeonato ainda em abril não favorece jogadores com ambição de fazer carreira profissional, atendendo ao longo período de paragem competitiva e sem vínculo. Bernardo Lourenço concorda: “É muito difícil pensar em ambicionar outro tipo de coisas ficando três meses parados. Muita gente neste campeonato não tem condições para ser profissional. É um modelo a ser repensado, como todos concordam”, conclui.

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