Aveiro: Avenida Lourenço Peixinho renovada entre abril e maio ou mesmo antes

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Assembleia Municipal de Aveiro.
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A ‘frente de obras’, em especial na zona citadina, motivou pedidos de esclarecimentos de alguns deputados na Assembleia Municipal (AM) realizada esta sexta-feira à noite.

António Salavessa, do PCP, deu ‘o mote’ ao referir-se aos trabalhos na ‘ponte praça’, “que já deviam estar prontos, mas parecem arrastar-se”. Relembrou, ainda, a necessidade de intervir para reparar “a degradação crescente” do viaduto de Esgueira (partes pedonais, varandins, azulejos). Questionou ainda, para quando, a reparação de casas sociais em S. Jacinto desabitadas há dois anos, com possíveis moradores a serem aconselhados a concorrer a fogos em Santiago, na cidade.

Pelo CHEGA, Gabriel Bernardo fez ‘eco’ de queixas que lhe chegaram devido às obras no Rossio, em concreto “o desaparecimento” de lugares de estacionamento pelos quais moradores locais continuam a pagar à Câmara “sem terem alternativas”.

Da bancada do PS, Pedro Pires da Rosa quis saber “a expetativa” camarária quando à conclusão dos trabalhos de requalificação do complexo do antigo Indesp (piscina e pavilhão), que “é um investimento considerável”.

Fernando Marques, presidente da União de Freguesias da Glória e Vera Cruz eleito pela direita, constatou que “as muitas obras” em curso não geram nem “descontentamento” nem “observações de maior”, uma vez que estão “ordenadas e certinhas” e as “pessoas são tolerantes”. O comércio local, que é a atividade do autarca, não vê problemas nas obras mas “na tremenda carga fiscal”. Ainda assim, “o que mais desejam é que acabem”, referiu, questionando para quando o fim das obras da Avenida Lourenço Peixinho, no Rossio e na ‘ponte praça, neste caso acabando com “ansiedade” do que vai ser o elemento decorativo a colocar naquela zona.

Na resposta, sobre a ‘ponte praça’, o presidente da Câmara lembrou que “90 por centro da obra é por baixo”, para reforçar a estrutura, o que nunca tinha acontecido. Na parte de cima, ainda vai “parecer parada mais algum tempo,” uma vez que seguir-se a mudança da estação elevatória existente ali próximo, “uma obra de complexidade”.

Em Esgueira, a intervenção no interior do viaduto avançará logo após a conclusão da rotunda, já adiantada. O túnel passará a ter apenas uma faixa para entrada na Avenida da Força Área e duas para sair, ficando com pista ciclável dedicada no dois sentidos mantendo as duas plataformas pedonais.

Ribau Esteves deu conta de “problemas” em encontrar empreiteiro para restaurar quatro casas municipais degradadas em S. Jacinto, estando a perspetivar-se “uma operação” para juntar o novo camping, a casa mortuária e a segunda fase da reabilitação do bairro social.

Quanto a lugares de estacionamento no centro, há um trabalho final para aumentar a oferta de transporte público, adiantou o edil, lembrando que o aumento de residências e de viaturas TVDE também faz crescer a procura de lugares.

Sobre a conclusão das obras da Avenida Lourenço Peixinho, apontou para “abril ou maio” de 2023. Um mesmo algum tempo antes, em Março, “se chover um bocado menos do que tem acontecido”. Quando acabar, adiantou já Ribau Esteves, “vai ter uma inauguração à moda antiga, uma grande festa, e estão todos convidados”.

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