Aveiro: Vigilância e ação legal para travar abate de árvores nos acessos à EB 2,3 de S. Bernardo

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Rua Egas Moniz, S. Bernardo, Aveiro.

“Por cada cinco árvores abatidas na Rua Egas Moniz vão plantar uma. É um número monstruoso”. O início da obra de requalificação da área envolvente à EB 2,3 de São Bernardo reavivou as críticas “à falta de sensibilidade” da Câmara de Aveiro.

Olga Pinho, moradora local que ajudou a dinamizar um abaixo assinado com mais de 400 subscritores para travar o abate das “árvores autóctones”, fez eco do protesto, esta manhã, quando a máquina retroescavadora continuava a rasgar a rua Egas Moniz para criar um novo passeio e ordenar o estacionamento.

O sobressalto matinal deveu-se a uma informação obtida pelos residentes que dava conta do início do abate previsto no âmbito do projeto adjudicado durante esta quarta-feira, mas que se revelou inexacta, apontando-se agora para o próximo sábado.

“Fala-se em melhorar a segurança, mas nem uma ciclovia esta obra prevê. Os lugares de estacionamento também vão diminuir”, garante a promotora do abaixo assinado que já confrontou a Câmara numa intervenção na Assembleia Municipal.

Estão em risco 86 árvores adultas a substituir por 48 exemplares jovens.

Esta manhã, David Iguaz, da associação cívica ‘Juntos pelo Rossio’ e Marta Dutra, do PAN Aveiro, compareceram no local para verificar o andamento dos trabalhos. A pretensão seria mesmo impedir o abate com a presença física ganhando tempo para ser intentada uma ação legal, que deverá ser apresentada a qualquer momento. “Não é preciso abater as árvores para fazer esta obra”, alegou David Iguaz.

(artigo corrigido)

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