A Direção Regional do CESP- Sindicato dos Trabalhadores do Comércio ,Escritórios e Serviços de Portugal critica a Associação Comercial de Aveiro (ACA) por “retirar” o pagamento do trabalho noturno dos trabalhadores.
A proposta está ‘em cima da mesa’ das negociações mantidas no âmbito do contrato coletivo de trabalho.
O sindicato, além do salário mínimo de 650 euros, com aumentos para todos os níveis, pretende 25 dias de férias e a redução de 40 para 39 horas da semana de trabalho.
“Esta proposta tinha ainda a intenção de melhorar as condições, os direitos de maternidade e paternidade e incluía um subsídio a cada trabalhador por ocasião de nascimento de um filho”, refere o CESP.
A contraposta da ACA é considerada “inaceitável”, por prever a redução do trabalho noturno. Assim, para quem trabalhe todos os dias pelo menos uma hora, para além das 20:00, deixaria de receber o acréscimo de 25 por cento a que agora têm direito. Uma perda de 22 euros ao fim do mês.
“No momento em que se afirma que é preciso esticar a cidade para acomodar o crescimento turístico, é o mesmo em que esta associação patronal quer encolher os salários e direitos dos trabalhadores”, refere um comunicado do CESP, que convocou para 26 de agosto uma jornada de contacto com os trabalhadores do comércio retalhista no concelho de Aveiro.