O relatório e contas de 2019 da Junta de Freguesia de S. Jacinto deverá ser submetido à Assembleia de Freguesia apenas numa sessão extraordinária em outubro, já com vários meses de atraso ao que está determinado por lei.
A situação não é inédita nos últimos anos, abrangendo até mandatos anteriores, mas o atual executivo liderado por António Aguiar (maioria PS) acredita que haverá condições para em abril de 2021 “acertar tudo” e retomar a normalidade.
Os documentos são apresentados no final do primeiro trimestre do ano seguinte ao ao exercício, prazo que este ano foi alargado para junho por força das contingências da pandemia do Covid-19, que impediram reuniões presenciais.
Problemas diversos enfrentados na elaboração da contabilidade, que motivaram a contratação de uma empresa especializada nos últimos meses, adiaram o fecho das contas e a comunicação ao Tribunal de Contas, que tem vindo a ser informado.
“Detetámos falhas ainda anteriores a este mandato, que temos vindo a corrigir. Existiam documentos ainda por lançar”, explicou o presidente da Junta.
António Aguiar remete para a apresentação do documento números mais concretos da situação financeira, admitindo que incluem “várias dívidas” entretanto alvo de acordos de pagamento ou ainda nessa fase.
Do exercício de 2020, a Junta está preocupada com a quebra de receitas que ocorreu, nomeadamente, como o encerramento do parque de campismo devido à pandemia do Covid-19.