A Câmara de Aveiro mantém o final deste ano como prazo de conclusão da requalificação do jardim do Rossio, que inclui um estacionamento subterrâneo com duas centenas de lugares e a renovação da rua João Mendonça.
Informação transmitida pelo presidente da edilidade durante uma visita às obras em curso.
Quanto aos custos, as sucessivas revisões extraordinárias de preços, fruto, em grande medida, da subida de custos de materiais nos últimos meses, levam a apontar com para conta final de 15 milhões de euros (estimativa).
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Ribau Esteves garantiu que a “obra tem corrido bem”. Sem falar em “derrapagem”, o edil admite que o aumento do preço da empreitada vai ser “substancialmente superior por vários motivos”, nomeadamente “razões técnicas” que não são decorrentes de problemas inesperados com a execução dos trabalhos, mas sim do impacto da subida de encargos com custos de betão e ferro, por exemplo, mesmo com imposições governamentais para os empreiteiros corrigirem os valores das adjudicações. É necessário esperar pelo andamento, também, de uma das intervenções onde existem, nesta altura, “delicadezas”, que diz respeito à mudança da estação elevatória em curso na rua João Mendonça, a deslocalizar para a zona do estacionamento.
O autarca continua a acreditar que o resultado do final terá aprovação favorável geral. “Estamos a fazer uma obra muito importante, positiva, que qualifica a cidade no seu todo. Vai dar um parque estacionamento para ter no sítio certo, numa cave e não à superfície, que será de grande qualidade para as pessoas fruírem. Finalmente Aveiro vai ter uma praça de eventos com qualidade e espaço, que é uma carência da cidade. Já é fácil de percecionar o resultado final”, declarou.
Discurso direto
“A principal questão que alimentou a polémica foi o medo, de que a obra, um grande buraco, fosse causar dano grave, nomeadamente no casario. Foi o alimentar do medo que deu essa polémica, como contribuinte principal. Temos ainda apenas pendência em tribunal, de um recurso A partir do momento em que vivenciam o momento final, as pessoas têm aderido às obras. O exemplo da Avenida Lourenço Peixinho, também teve polémica e hoje tem uma reação muito positiva com o resultado final da obra, que as pessoas usam há muito tempo” – Ribau Esteves (presidente da Câmara).
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