A obra do Rossio “prossegue o seu caminho tranquilo, programado, sem desvios”, referiu o presidente da Câmara de Aveiro, esta tarde, antes de mais uma visita aos trabalhos em curso, a última antes da conclusão dos trabalhos.
“Vamos vendo nestes últimos dias, que o espaço público (Rua João Mendonça) vai aumentando e restringindo o acesso às zonas ainda em obra. E assim continuará até libertarmos o renovadíssimo espaço público, entre a fachada urbana e os muros dos canais”, acrescentou Ribau Esteves que falava num encontro destinado a assinalar a passagem do segundo aniversário da tomada de posse do atual mandato.
“Hoje, a novidade, que ninguém de fora viu” foi “a primeira visita ao parque de estacionamento” com quase 220 lugares, que “ainda não está pronto, mas se aproxima do fim”. Segundo o edil, “está na fase de colocação dos tetos falsos”, uma característica pouco comum. “Este é um parque de estacionamento de altíssima qualidade. Não é só estacionamento, tem sala de exposições e de eventos. Tem coisas a mais do que o normal nos estacionamentos, o que lhe dá uma urbanidade e uma qualidade diferente pela sua múltipla função”, explicou.
A obra segue o seu caminho, mantendo-se o objetivo do cronograma que é ficar pronto ainda neste ano civil, além do mais “porque é financiada pelo programa Centro 2020”. O respeito pelo prazo é obrigatório para a despesa da obra seja elegível para comparticipação, no caso três milhões de euros, que ainda poderá ser reforçada com verbas da habitação reafetação de final de programa operacional já em curso.
A empreitada de requalificação do jardim do Rossio, com cave e arranjos viários (rotunda das ‘pontes’ e Rua João Mendonça) foi adjudicada em janeiro de 2021 por 12,4 milhões de euros.
Fotografias da visita à empreitada partilhadas pela rádio Soberania.
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Discurso direto
“O contrato de cessação do Programa de Ajustamento Municipal (PAM) assinado em dezembro de 2021 é momento capital daquilo que marca os oito anos para trás o sucesso de reabilitação financeira, que possibilitou avançar para uma fase de investimento muito forte e ganhar plena de autonomia de gestão”;
“A elevada capacidade de investimento em duas áreas que se destacam: em primeiro lugar recente inauguração de obras em duas escolas, das muitas realizadas. A próxima será de raiz, que é o Centro Escolar de Nossa Senhora de Fátima, assim como as novas competências no âmbito de descentralização na educação; em segundo lugar a componente da qualificação urbana, que foi absolutamente prioritária, urbana e viária”;
“A obra do Rossio é um exemplo muito expressivo do novo conceito de espaço público que trouxemos nestes 10 anos, a par da obra na Avenida Lourenço Peixinho com intensidade muito grande, interesse dos cidadãos, centralidade e dimensão financeira”;
“A lógica desta nova filosofia, deste novo conceito, é de facto, a valorização do espaço público exclusivamente utilizado pelos peões. Outra componente é a ciclável, com a extensão da rede dedicada na Avenida 25 de abril. Outra dimensão em certa fase incompreendida por alguns sectores da sociedade, mas hoje numa atitude muito mais disponível e compreensível que é o processo de rearborização, alteração profunda do que foi e vai ser a presença da árvore urbana. É uma nota distintiva do trabalho que estamos a fazer”.
“Ao lado da qualificação do espaço público, fizemos uma aposta muito forte no transporte público e transição energética, para modo elétrico”.
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