O presidente da Câmara perspetiva 2025 como um ano com “intensidade muito forte nas áreas principais” da ação municipal, com investimentos consagrados nas Grandes Opções do Plano (GOP) que atingem um total de 218 milhões de euros, mais 48 milhões que em 2024.
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Ao intervir antes da apreciação na reunião extraordinária do executivo, esta quinta-feira, Ribau Esteves, justificou os termos financeiros da proposta para o último ano do mandato, coincidindo com o limite de mandatos da atual presidência, com “dois factores absolutamente extraordinários”: o eixo rodoviário Aveiro – Águeda, que tem garantia de financiamento total do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e o ‘timing’ do Programa 2030 com várias obras e candidaturas a avançarem sem que haja notícia da chegada das comparticipações.
Apesar disso, o autarca garante que a Câmara está à altura, por se encontrar “recuperada e forte na capacidade de investimento”. Com despesas de funcionamento internas controladas (45 milhões de euros), também nesta vertente “está bem”.
O edil destacou a área da educação, como “principal prioridade” dos mandatos, e que “assim vai continuar”. Estão em causa mais 17 milhões de euros para concluir a renovação e ampliação dp parque escolar. Existem obras a terminar (Ariais e Barrocas) e para arrancar, no caso do Solposto um concurso novo de 3 milhões de euros para retomar a empreitada deixada a meio por falência do construtor.
Em projeto, estão diversas escolas com jardim de infância (Alumieira, Leirinhas, Sarrazola, Esgueira e Eixo), assim como a adaptação da antiga escola primária de Oliveirinha a jardim de infância e integração do 1º clco da Costa Valado na EB 2,3 Oliveirinha.
Depois, um outro grupo, que é o trio de projetos de dimensão relevante: EB 2,3 São Bernardo, nova secundária Homem Cristo e Conservatório. Tudo isto torna o parque escolar uma “grande operação na dimensão financeira e social”.
O presidente da Câmara sublinhou ainda investimentos plurianuais na qualificação urbana, rede viária, cultura e desporto (pavilhão e qualificação do estádio), bem como obras “nos quatro cantos do município”, nomeadamente a recuperação de espaços culturais para “dar vida nova a esses edifícios.”
Ribau Esteves lembrou ainda o ‘peso’ de investimentos intermunicipais, com “intensidade grande”, nomeadamente nas “grandes obras” no Baixo Vouga e Rio Novo do Príncipe, com a ponte açude a terminar em 2025, integrando o ‘pacote’ da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro.
(em atualização)
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