A Câmara de Aveiro faz “um balanço positivo” do desempenho da nova concessão de recolha dos lixos urbanos ao fim do primeiro trimestre de atividade.
O relatório apreciado em reunião de executivo aponta em “conclusão” que a empresa tem “a necessária capacidade para que a prestação de serviços alcance um nível de qualidade muito alto nos próximos meses.”
A alteração levada a cabo no passado dia 1 de outubro “foi uma operação de grande delicadeza, com a substituição de um prestador de serviços, a SUMA, com cerca de 21 anos de atividade no município de Aveiro, por um novo operador que iniciava em Aveiro a sua primeira operação do género em Portugal, pelo que o resultado se torna ainda mais relevante”, refere a nota de imprensa.
A Câmara destaca a “qualidade elevada e redução de custos” com a entrada em atividade da Veolia.
As alterações introduzidas no novo contrato permitiram concluir também nesta primeira avaliação, “a garantia da manutenção de um elevado nível de qualidade de prestação de serviços, com a redução dos custos”, assim como da taxa de resíduos para os cidadãos, “estando a ser estudados” a possibilidade de “ajustamentos a implementar na operação que sejam necessários para o cabal cumprimento dos seus objetivos”.
PS refere “queixas” e pede para a Câmara aferir satisfação dos munícipes
Os vereadores do PS fizeram notar, por seu lado, que “o relatório, em si, é mais uma verificação do cumprimento das cláusulas contratuais pré estabelecidas, que uma avaliação da qualidade do desempenho da concessionária”.
Os eleitos socialistas lembrar a existência de “queixas” que têm sido recebidas “diretamente por parte de munícipes e por constatação própria, de algumas situações na recolha de resíduos e limpeza dos contentores e espaço público”.
Por isso, “urge aferir a satisfação dos munícipes no que diz à recolha de resíduos e, diagnosticadas algumas situações que tenham que ser corrigidas, atuar no sentido da sua correção.”
Segundo o PS, estas situações poderão não ter a ver com o desempenho da empresa concessionária, mas com a necessidade de adequação do contrato de concessão. Ou até serem situações não abrangidas pelo contrato em causa. Aconteceu com o caso dos resíduos verdes resultantes das podas que estiveram espalhados pelo espaço público no concelho demasiado tempo em fins do ano passado.