O lançamento do concurso público para a requalificação da passagem superior na Avenida 5 de Outubro, conhecida localmente como ‘ponte de pau’, está a aguardar uma revisão do orçamento proposto.
O ponto de situação da intervenção foi transmitido pelo presidente da Câmara na última reunião pública em resposta a um munícipe que aludiu ao ‘velho’ problema do atravessamento em betão, que foi construído no final da década de 90 do século passado para substituir a antiga ponte de madeira.
A lomba existente provoca um “solavanco perigoso”, sobretudo para quem é apanhado de surpresa e não abranda, ao circular no sentido do túnel ou igreja da Sé.
Segundo Ribau Esteves explicou, a autarquia foi confrontada com dois cenários na sequência da auditoria técnica realizada por um organismo da da especialidade ao ‘estado da arte’: demolir e construir uma ponte de raiz ou reabilitar a existente.
A primeira opção seria “melhor”, mas implicaria custos superiores, mais tempo de obra e a necessidade de acautelar estruturalmente os prédios contíguos. O restauro acabou, assim, por ser a proposta escolhida.
A “correção da depressão perigosa, que surgiu fruto da deslocação dos pilares” do tabuleiro já teve um primeiro orçamento, apresentado pelo projetista, na ordem dos 600 mil euros, mas o valor causou dúvidas à Câmara, que achou a proposta “baixa”, solicitando, entretanto, a revisão da estimativa de preço base. A peça que falta para lançar o concurso público.
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