Aveiro / PSD: “Agora precisamos é de andar para a frente e bom senso” – Luís Souto

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Luís Souto, campanha eleitoral de 2021 (Aveiro).

Mantendo a posição institucional, Luís Souto reafirma que “pouco quer adiantar”, por agora, sobre a aceitação do convite da direção nacional do PSD para encabeçar candidatura à presidência da Câmara de Aveiro, para além do que é conhecido publicamente, enquanto não for formalizada pelos órgãos próprios. Quanto às duas demissões ocorridas na concelhia, incluindo o presidente, Simão Santana, afasta responsabilidades e, atendendo aos desafios pela frente, apela à união do partido “rumo a uma grande vitória” para a qual perspetiva que o partido tem “todas as possibilidades de conseguir”.

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A alegada imposição da nacional do primeiro da lista, contrariando a articulação desejada pela concelhia, causou duas ‘baixas’: Simão Santana, líder local e adjunto do presidente da Câmara, e Rogério Carlos, vogal, que é vice-presidente da Câmara. Figuras fiéis a Ribau Esteves, que, pelo menos publicamente não destoaram da posição do edil, e presidente da mesa do plenário do PSD, em procurar um candidato a sucessor entre os seus pares do atual executivo.

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Luís Souto “não vê drama nenhum” que tenham sido analisados perfis e escutadas opiniões diferentes”, compreendendo que quem tinha o processo nas mãos “chegou a uma altura de decidir”. Desde domingo passado, quando foi confirmada a escolha, o presidente da Assembleia Municipal tem-se desmultiplicado em mensagens já na ‘pele’ de candidato “a apelar à união”, ainda que mantenha alguma reserva pública sobre o assunto, por entender que deve continuar a “respeitar escrupulosamente” as formalidades internas.

Por isso, também não deseja comentar diretamente as demissões internas (“não gosto, mas respeito”), vincando que “agora precisamos é de andar para a frente e bom senso”, acreditando, de resto, que “os militantes que mais responsabilidade têm o que pretendem é o sucesso do PSD em todos os contextos” e não atuar para criar problemas.

Apesar de Ribau Esteves nunca ter apontado para candidato a seu sucessor o presidente da Assembleia Municipal, este não vê razões para não ter o edil ao seu lado até às eleições. Um legado que não pretende, de resto, renegar. “A minha candidatura nunca foi contra o presidente da Câmara, ele sabe muito bem disso. Trabalhamos há muitos anos juntos, temos uma excelente relação. Ambos queremos o melhor para Aveiro”, declarou. Resta saber o que dirá Ribau Esteves sobre o processo e até que ponto se disponibilizará para a campanha.

As consequências da agitação interna na candidatura são, assim, minimizadas, encontrando muitas mais vozes favoráveis: “Se não sentisse um forte apoio, quase de certeza que o meu nome não tinha vindo para cima”, disse Luís Souto.

O cabeça-de-lista não avança com datas para a formalização da candidatura, mas deseja celeridade para “começar a trabalhar para o futuro” e entrar na ‘corrida’ onde terá com principal adversário o irmão Alberto Souto (PS)

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