O vereador Manuel Oliveira de Sousa (PS) deixou uma nota de “preocupação” com “alguns” episódios de insegurança na cidade e no concelho, aproveitando o período antes da ordem do dia da reunião pública do executivo camarário, esta quinta-feira à tarde.
A presidência da Câmara tem o assunto agendado para uma reunião, em breve, com o ministro da tutela, insistindo na necessidade de reforçar os recursos, em especial da PSP.
Em causa, informações recolhidas dando conta de “alguns desacatos no centro, na Praça do Peixe e artérias contíguas” gerando “violência sobre pessoas abordadas na rua”.
Embora se possam tratar de “situações pontuais”, o eleito socialista considerou que “devem merecer atenção”, referindo-se também a atos de “perturbação da ordem pública e dos bens” nas freguesias, como assaltos em Oliveirinha.
“Como está a ser tratado este assunto na relação com as forças de segurança ? É preciso melhorar as respostas”, apelou Manuel Oliveira de Sousa, lembrando que as competências da Polícia Municipal também permitem “fazer o trabalho de proximidade.”
“Chocante escassez de recursos” na PSP
O presidente da Câmara aproveitou a reposta para dar conta de recente reunião do conselho municipal de segurança em que a problemática esteve em debate. “Não vale a pena exagerar, Aveiro é segura e tranquila, pontualmente acontecem desacatos”, referiu Ribau Esteves.
“Queremos ser melhores, no nosso desempenho e obviamente das forças policiais”, acrescentou, adiantando que assumiu “o compromisso” perante o conselho municipal de segurança de levar o assunto a uma reunião já agendada com o ministro da Administração Interna.
Ribau Esteves voltou a denunciar “a chocante escassez de recursos humanos”, especialmente da PSP. “Não podemos ter a área que temos com dois carros patrulha, não é possível. Isso foi assumido pelo comissário da PSP de forma clara”; lamentou.
O autarca referiu que “vai intensificar” o pedido junto da PSP e do ministério para reforçar os meios disponíveis, “atendendo à população flutuante, enorme, de turistas e eventos”, o que “exige uma autoridade policial dimensionada aos vários níveis”. Voltou a esclarecer que a Polícia Municipal não tem funções ao nível da segurança.