“Muita promessa e propaganda paga pelo bolso dos aveirenses” com “pouco cumprimento”.
A concelhia do PS de Aveiro comenta, desta forma, o fim do mandato camarário em que “aceleram-se” os projetos, os concursos e as adjudicações.
Uma “corrida acelerada à tentativa de concretização das promessas antigas, em conjunto com o modo de trabalhar sem ouvir as pessoas”, acusa os socialistas.
A maioria PSD-CDS avança, segundo o PS, com “projetos que não respeitam a vontade dos munícipes, obras atrasadas, mal planeadas no tempo, causando incómodos desnecessários para os que querem circular, e com impactes enormes no comércio circundante”.
É dado o exemplo da Avenida Lourenço Peixinho, projeto que “não satisfaz moradores, proprietários, comerciantes, e até taxistas, e, ainda mal começou, e já leva meses de atraso).”
Para a concelhia liderada por Manuel Oliveira de Sousa, a Câmara está a “governar sem atender ao respeito pelas pessoas, pela cultura e tradições locais, pelo património”, sem “trabalhar no sentido do bem-comum, mas pôr e dispor ao seu entender, o que não é o que se pede a uma governação local de qualidade.”
O PS insurge-se ainda contra o “Partido RE”. O presidente da Câmara “não acolhe ninguém, não respeita nada, apenas um homem só! Simplesmente ouve a si próprio e a quem lhe diz ‘sim’!”.
Discurso direto
“Mais uma preciosidade: dizer-se que trabalha com todas as Juntas, em equipa (não sabe o que isso é, como o comprovam os factos ao longo dos anos!), mas mais não faz do que tentativas de achincalhar, perseguir, chantagear, insultar politicamente, revelando que não é o serviço a Aveiro que está no centro das preocupações, mas unicamente a sobrevivência política, que é também profissional. Contudo, em política (no cuidado pela causa pública) só é insultado quem insulta! Vamos deixar que este “partido” termine o mandato com a dignidade possível!” – PS de Aveiro.