“Não prometam o fim dos pórticos, junto ao estádio de Aveiro e de Angeja, se não pretenderem levar esta luta até ao fim. nomeadamente criando condições reais para solucionar esta reivindicação da população de Cacia. O povo está cansado desta promessa”.
Apelo deixado por Nelson Santos, presidente da Junta local (PSD-CDS), numa “carta aberta aos futuros deputados pelo círculo eleitoral de Aveiro”.
O autarca lembra que antes dos pórticos “existia uma fluidez constante no trânsito da freguesia a que infelizmente hoje não temos acesso.” Queixas que até já motivaram recomendações para o Governo agir, o que tarda. “Existem diversos projetos de resolução votados em plenário da Assembleia da República que até à data não foram cumpridos”.
No centro de Cacia, relata o presidente de Junta, faz-se sentir “um volume de tráfego impressionante, com cerca de 900 mil carros / camiões por mês.” O que produz “filas de espera de quase uma hora para circular a distância de 5km”, assim como poluição sonora e ambiental diária, “que tem deixado em estado de alerta os habitantes desta freguesia”.
O tráfego desviado das portagens já “condiciona” também o tráfego em vias adjacentes, “gerando insegurança” em acessos a escolas e espaços públicos,
Um panorama que se faz sentir desde que as auto estradas A25 e A17 passaram a ser portajadas junto ao estádio e em Angeja.