Demolição anunciada aconteceu esta quinta-feira no âmbito do arranjo que a Câmara de Aveiro está a executar naquela zona.
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“É uma decisão que tomámos no desenvolvimento de qualificação do ‘Monumento à muralha’, onde estava a ‘Porta do Sol’ num projeto de muita qualidade, de um arquiteto de referência, como é Siza Vieira, trabalhado em profundo diálogo com a paróquia da Glória e a Diocese”, explicou o presidente da Câmara na reunião pública do executivo em resposta à intervenção de um munícipe.
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Segundo Ribau Esteves, a empreitada até já deveria estar “em fase muito mais adianta”, mas a duração das prospeções arqueológicas, obrigatórias por lei, tem sido maior do que previsto, devendo continuar ainda “mais duas ou três semanas”, com o estudo e inventário de ossadas humanas (uma parte do adro foi usada como cemitério) e não só.
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Afastada foi a possibilidade de “dar vida nova à pérgola”, o que motivou “cerca de uma dúzia de solicitações, incluindo de uma empresa”. A sugestão tinha sido dada justamente pelo munícipe que questionou os trabalhos na reunião de Câmara esta quinta-feira.
“O que foi descoberto, antes da desmontagem, está agora confirmado: a retirada da pérgola minimamente inteira era, não impossível, mas altamente complexa, demorada e custosa. Nem pensar”, disse o autarca. Além de pedra de Ança, a estrutura era também composta de partes de betão.
“Já está toda demolida e não houve condições técnicas, nem faria sentido, deixá-la capaz de ser entregue, até numa hasta pública, mas que nem era a ideia”, concluiu Ribau Esteves.
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