O PCP atribuiu hoje as “declarações” do presidente da Câmara sobre as pretensões do partido para intervir no edifício da sede distrital, durante a Assembleia Municipal realizada terça-feira à noite, como uma “tentativa de desviar as atenções sobre os trabalhos” da sessão extraordinária, em que se discutiu e votou a proposta de revisão do Plano Diretor Municipal (PDM).
A Direção da Organização Regional de Aveiro (DORAV) do PCP informa, em comunicado, que adquiriu em 2014 o edifício onde se encontra instalado o seu Centro de Trabalho, na Avenida Lourenço Peixinho.
“Apesar de obras de reparação efectuadas” existem “problemas recorrentes”, estando à “procura de soluções comportáveis e viáveis para impedir uma degradação irreversível”.
“Neste sentido, diligenciou junto da Câmara Municipal para recolha de informação sobre o imóvel e o espaço envolvente e as condições de edificabilidade, de acordo com os instrumentos urbanísticos do município”, esclarece a nota de imprensa da DORAV.
Nesse âmbito, em Julho de 2018, o partido realizou uma reunião com a Câmara Municipal de Aveiro.
“O PCP não prescinde da sua própria avaliação, com independência, sobre os problemas de Aveiro e sua população, nem aceita tentativas de condicionamento do seu posicionamento político”, finaliza o comunicado.
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