
Depois da criação formal, a Aveiro ParqueExpo,, sucessora da Aveiro Expo, começou, literalmente, a ‘dar nas vistas’, agora assumindo um conceito de “centro de conexões”, assumindo uma atividade mais ampla às feiras e exposições, onde surge como referência maior a Feira de Março, de portas abertas até 27 de abril.
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Hoje foi divulgada a imagem da nova empresa gestora do recinto de feiras, criada pela Câmara de Aveiro em sociedade com a Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA), que substitui como parceira a Associação Industrial do Distrito de Aveiro (AIDA), num processo demorado pelas exigências formais e burocráticas, incluindo ‘visto’ do Tribunal de Contas.
A apresentação serviu de pretexto para um balanço de 12 anos de atividade, ciclo coincidente com os mandatos sob liderança camarária de Ribau Esteves.
Começou com resultados negativos (face aos quais a lei impôs a dissolução da Aveiro Expo), fruto de gestão “com impacto negativo relevante” (1 milhão de euros de dívidas) e “ausência de plano estratégico”, a que se seguiu uma fase de reorganização com aposta num novo calendário de eventos até à operação ficar “financeiramente sustentável”, permitindo avançar, por conta própria, para a qualificação de infraestruturas que continua em curso. O recinto acolheu, entretanto, também a Polícia Municipal, entre outros serviços.
O plano aponta para uma ampliação, que está a ser ‘desenhada’ no âmbito de um estudo urbanístico, que também tem de enquadrar o futuro eixo rodoviário Aveiro – Águeda, que tem na zona a sua partida e chegada à ‘cidade dos canais da ria’.

Presente na apresentação da imagem da nova empresa, Jorge Almeida, autarca de Águeda e presidente da CIRA, que irá presidir à Assembleia Geral (os três administradores são indicados pela Câmara de Aveiro), justificou a aceitação do desafio de Aveiro com a máxima “juntos temos indiscutivelmente mais valor”, entendendo que a Parque Aveiro Expo “pode e deve dinamizar a região”.
Em 12 anos, o recinto de feiras teve mais de 400 eventos. Para 2025 existem 58 “compromissos assumidos”. O volume de negócios duplicou de 741 mil euros em 2014 para 1,5 milhões (70 mil euros de resultados líquidos, já com investimento contratado).
A empresa municipal, que passou a incluir a atividade cultural no objeto social, apontando para novas atividades com o ambicionado edifício multiusos, é uma sociedade anónima com 150 mil euros de capital social.
Será lançada uma campanha promocional para ir ao encontro de oportunidade de crescimento, captando novos eventos, pontuais e regulares, estes últimos importantes para dar sustentabilidade financeira.
Ampliação em estudo e reservas à adaptação desportiva
A Câmara mantém o interesse em ampliar o recinto de feiras para os terrenos do ‘outro lado’ da avenida, estando previsto erguer um edifício multiusos para os mais diversos eventos, incluindo culturais e desportivos.
Sem querer envolver-se muito “na discussão dos candidatos” autárquicos, que vão apresentando propostas, Ribau Esteves não deixou de comentar a ideia já manifestada por Alberto Souto (PS) para utilizar os pavilhões do recinto de feiras para eventos desportivos. “Não estão preparados para isso, nem os quisemos preparar”, admitindo que seja possível mas com encargos elevados. Já o futuro multiusos “terá essa capacidade à nascença”, disse Ribau Esteves, lembrando que equipamentos dedicados a atividades desportivas “são “complexos tecnicamente”, como se constatou aquando da elaboração do projeto do pavilhão-oficina, que está previsto para junto do estádio muncipal.
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