Aveiro: PAN fez eco de críticas aos campos do EMA/ Presidente evitou responder

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Complexo de campos do Estádio Municipal de Aveiro.
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Rui Alvarenga, deputado do PAN na Assembleia Municipal de Aveiro, voltou a colocar dúvidas em relação ao complexo de campos de futebol que está a ser erguido junto ao Estádio Municipal de Aveiro (EMA), num investimento municipal superior a 2,6 milhões de euros.

Na intervenção colocada no arranque da sessão ordinária de abril, esta sexta-feira à noite, o eleito fez eco de declarações prestadas numa entrevista por Ricardo Sousa, ex treinador da equipa sénior do Beira-Mar, a criticar a direção do Beira-Mar por ter aceitado um projeto com um campo de 9 de relva natural, quando virá a ser necessário um de 11 naquelas condições para jogos das equipas de formação do Beira-Mar caso alcancem os nacionais, estranhando também a instalação das bancadas.

O deputado do PAN pediu esclarecimentos, ainda, sobre outra afirmação do técnico depois de deixar a equipa, em que se queixava do plantel ser obrigado a esperar repetidamente pela abertura da entrada no estádio para começar o dia de trabalho, uma vez que tarefa estava entregue a um funcionário camarário.

“Estamos cansados de obras que ninguém utiliza, temos um estádio que ninguém utiliza. Pretendemos saber se as coisas estão a ser bem feitas”, referiu Rui Alvarenga ao justificar a questão sobre a inexistência de campo de 11 relvado, bem como quanto à “pertinência” da bancada.

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Ribau Esteves começou por dizer que “nunca poderia comentar” a entrevista de “uma pessoa que foi despedida”, considerando mesmo “um bocadinho bizarro” o deputado do PAN “trazê-la cá”.

“Quando se é despedido com dor, é melhor estar calado. A Câmara não se mete na vida do Beira-Mar. Nem fazemos gestão com funcionários, como é um treinador. O nosso trabalho é com a direção. Tem corrido de forma impecável com todos desde que aqui estou e vem aí outro”, afirmou.

O edil insistiu em não dar respostas às partes da entrevista suscitados na assembleia, “mesmo quando alguém diz uma coisa que está errada, como é o caso”.

Sobre o complexo a entregar ao Beira-Mar, lembrou que está dotado de dois campos completos de futebol 11, em relva sintética, que permitem quatro campos de 7. Tem também uma plataforma de relva natural com as medidas de um campo de 11, no que respeita totalidade de área relvada, sendo de 9 no que respeita à área marcada.

“Nos escalões de formação e até à futura 3ª Liga, o futebol faz-se maioritariamente em relva sintética. Tomámos estas decisões técnicas em ligação estreita com o Beira-Mar, Associação de Futebol de Aveiro, Federação e Instituto Português do Desporto e Juventude que deu parecer. É uma infraestrutura de grande qualidade”, explicou Ribau Estevs

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