Sem pressas, mas com decisões em andamento. A urbanização da antiga lota é para avançar ainda no atual mandato. O presidente da Câmara reafirmou a determinação em começar a em dar destino aos terrenos adquiridos ao Porto de Aveiro, afastando o apelo vindo do PS na última Assembleia Municipal (AM) para pensar melhor vários aspetos antes do projeto ‘sair do papel’. Ribau Esteves encara os pedidos de compasso de espera socialistas como “dor de cotovelo” por a atual maioria ter condições para intervir na língua de terreno ribeirinha.
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O tema foi levantado na AM por Pedro Pires da Rosa (PS) a pretexto das marés vivas mais recentes que tornaram evidente, mais uma vez, a necessidade de reforçar a proteção, em primeira instância, do bairro da Beira Mar.
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O eleito socialista lembrou que a antiga lota “é importante para defender a cidade”, o que deve ser levado em conta no que está a ser preparado para urbanizar os terrenos agora propriedade municipal. Para Pires da Rosa, após o concurso de ideias realizado, o projeto deve ser “integrado no desenvolvimento daquela zona da cidade, que é sensível”, mostrando “preocupação” com os encargos das infraestruturas a criar e as formas de as financiar, incluindo o reforço necessário das eclusas de proteção das marés.
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“Já estivemos tanto tempo à espera para atuar. Como diria um meu ex-Secretário Geral, qual a pressa ?”, questionou o vogal do PS, aconselhando que “deve ser pensado com alguma calma”, mediante um planeamento que tenha em conta, primeiro, os custos previstos, e, depois “o interesse estratégico” do que fazer na antiga lota.
Na resposta, o presidente da Câmara remeteu para outro momento esclarecimentos mais alargados, garantindo que as questões colocadas estão a ser estudadas. “Nós temos isto muito pensado, sabemos o que queremos fazer, já estamos a trabalhar em engenharia e mapas financeiros”, adiantou, dando a entender, assim, que o atual executivo vai começar a dar ‘vida nova’ à antiga lota antes no decorrer do atual mandato.
Discurso direto
“Não há pressa nenhuma, mas nunca vi ninguém lento tomar boas decisões. Alguns com muita responsabilidade na Câmara e no Governo, que pedem calma. Porquê ? Dor de cotovelo, porque alguém conseguiu ter o direito de fazer e fazer” – Ribau Esteves, presidente da Câmara.
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