O Movimento Cívico pela Linha do Vouga (MCLV) tomou posição pública a manifestar “preocupação” relativamente “aos constrangimentos verificados nas circulações diárias de comboios provocados pelo avanço dos trabalhos de renovação integral de via”.
“Temos recebido diversas queixas por parte de utentes e funcionários da CP – Comboios de Portugal, sobretudo, devido aos atrasos resultantes da limitação da velocidade de circulação a 10km/h na extensão já intervencionada”, alerta o grupo informal defensor da secular linha ferroviária que divulgou também um vídeo a retratar o problema.
A obra, que teve início há cerca de um mês e meio na estação de Oliveira de Azeméis, já se encontra à saída do apeadeiro de Santiago de Riba-Ul, com uma execução de dois quilómetros de distância do ponto inicial.
“No entanto, verificada a ausência de maquinaria para a realização do ataque mecânico pesado na zona intervencionada, significa que temos dois quilómetros de obra inacabada e comboios a circularem a uma velocidade extremamente reduzida. Apelamos, portanto, às entidades responsáveis pela execução da obra, nomeadamente a Steconfer e a Infraestruturas de Portugal, para que sejam céleres na resolução deste problema e que façam os esforços necessários para que a maquinaria (atacadeira) chegue o quanto antes à Linha do Vouga, para que a obra possa ser totalmente finalizada na zona já intervencionada e, desse modo, seja reposta a velocidade normal de circulação afim de se evitarem os constrangimentos por nós denunciados” pede o MCLV.
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