O PS alertou no executivo camarário de Aveiro para a necessidade de acompanhar mais de perto cidadãos luso-venezuelanos que têm vindo a chegar ao concelho devido à instabilidade no país de origem.
Segundo a vereadora Joana Valente, que falava no período antes da ordem do dia da reunião camarária, esta quinta-feira à tarde, a informação “de falta de apoio” surgiu “no contacto com instituições” de solidariedade social local.
A eleita socialista lembrou que a questão foi suscitada “há alguns meses” no seio da Câmara e na altura, segundo indicação do presidente, não era “notada a chegada de famílias”. O que veio a acontecer, entretanto, impondo-se, no entendimento do PS, atribuir aos agregados em causa “apoio social, caso necessitem”.
Na resposta, o presidente da edilidade garantiu que existem respostas prontas acionar. “A Câmara e a rede social está montada, se alguém sabe de desprotegidos deve encaminhar, sejam portugueses da Venezuela ou do Brasil. Se alguém souber que há pessoas sem apoio, deve sinalizar para pormos mãos”, pediu.
A autarquia conta com a colaboração das escolas e dos serviços de cuidados de saúde, “que é de onde vem informação”, lembrou Ribau Esteves, lamentando apenas “o problema inacreditável no atendimento” que subsiste no Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), onde a situação “continua muita má”.
“Nós temos todas as condições e não é preciso montar gabinetes. A Câmara tem há muito uma estrutura montada para emigrantes, em razão das necessidades”, assegurou Ribau Esteves.