A Câmara de Aveiro ainda não conhece, em concreto, quais as consequências da mudança de serviços das Finanças para o edifício conhecido como Centro Regional de Segurança Social.
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O vereador do PS Rui Soares Carneiro quis saber na última reunião do executivo, esta quinta-feira, se o presidente da Câmara tinha “alguma informação” sobre a “reorganização” de serviços desconcentrados na cidade da Autoridade Tributária, dado que vão ser feitas obras de adaptação num andar do edifício da Segurança Social para acolher funcionários das Finanças.
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“Fala-se também de encerrar a repartição de Esgueira, queríamos perceber se esta informação tem algum ponto de verdade”, questionou, defendendo que a autarquia deveria fazer “pressão” para manter os dois balcões abertos em Aveiro que servem 80 mil habitantes.
O eleito socialista aproveitou, também, para saber a intervenção que estará a ser preparada pela Agência de Modernização Administrativa (AMA) na Loja do Cidadão, na Forca.
Na resposta, o edil adiantou que manteve contactos com Segurança Social e Ministério das Finanças sobre as mudanças perspetivadas no funcionamento da AT. “O que eu sei é parte daquilo que é preciso saber: de facto, há serviços da AT que vão para o edifício da Segurança Social”. Não ficou, ainda, conhecedor dos serviços a transferir e que espaços vão desocupar na cidade, se o antigo Banco de Portugal, do edifício sede, também na Avenida Lourenço Peixinho, ou das repartições abertas ao público. “Esta resposta não foi dada com clareza”, referiu, admitindo que a concentração total não é possível no nono andar do edifício citadino da Segurança Social.
“Estou a acompanhar o assunto para saber mais, obviamente, com o poder de influência que a Câmara sempre tem, embora não mandamos na vida da AT. Não foi dado nenhuma nota que indiciasse que alguma das duas repartições fechasse ou mudasse de localização, isso não foi dado”, esclareceu.
Bem encaminhada parece estar a renovação da Loja do Cidadão de Aveiro. Essa foi a indicação dada em recente reunião com a ministra da Juventude e Modernização, que comunicou um investimento de qualificação da Loja do Cidadão”, informou o edil. Aveiro foi das primeiras cidades a ter aquele serviço, carecendo, nesta altura, de uma atualização.
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