A maioria PSD-CDS-PPM rejeitou na Assembleia Municipal (AM) uma proposta de recomendação do PCP para fixar um dia de acesso livre aos museus de Aveiro ao fim-de-semana. Uma proposta idêntica, foi incluída pela presidência da Câmara na ordem de trabalhos da reunião de executivo agendada para esta quinta-feira, no novo centro escolar de Nossa Senhora de Fátima.
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António Salavessa, deputado comunista, deixou o seu protesto pela decisão da mesa da AM ao permitir “abusivamente” que a Câmara fizesse incluir no ponto da ordem de trabalhos informação sobre a proposta a discutir e votar no executivo. “O ponto não é um ponto da Câmara, imagine o contrário”, queixou-se, considerando que a proposta do PCP “só não passa por birra ou teimosia”.
Para o eleito, a perda de receitas pela entrada livre de um dia por semana, 20 mil euros por mês, é bem justificada, por um lado, pela possibilidade dos aveirenses terem mais uma razão para visitas os museus locais e, por outro, por se tratar de uma verba irrisória comparado com outros gastos, apontado o exemplo de uma recente contratação de fotógrafo para prestar serviços por 78 mil euros anuais.
Em resposta, o presidente da Câmara lembrou que a proposta a submeter ao executivo “não surgiu por causa do PCP”, mas no seguimento do regulamento elaborado para os museus, que esteve em consulta pública sem ter recebido qualquer contributo. A proposta comunista apareceu, por isso, na AM “fora do tempo”.
A Câmara adequou o funcionamento dos museus “a um movimento nacional” que vem reservando um dia por mês para residentes, “o que faz sentido”, além de “pôr em ordem” outros aspetos como as isenções.
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