A Assembleia de Freguesia de Aradas, onde a coligação PSD-CDS está em maioria, ‘chumbou’, na sua última reunião, as Grandes Opções do Plano (GOP) e orçamento para 2021, expressando, desta forma, a discordância com as propostas apresentadas.
A Junta irá começar, por isso, o novo ano sujeita a gestão por duodécimos, ou seja praticamente em gestão corrente, eventualmente até nova tentativa de aprovação dos documentos.
É mais um episódio no historial conturbado entre a Assembleia e o executivo liderado por Catarina Barreto (PSD).
O anterior ‘caso’ foi a reprovação das contas de 2019.
Na Assembleia de Freguesia desta terça-feira à noite, o plano e orçamento do próximo ano proposto pela maioria acabou por ter cinco votos a favor e oito contra: 5 eleitos do PS (ler declaração), 1 vogal independente (ler declaração) e 2 deputados do PSD, o que ditou ser ‘chumbado’.
A mesa também não conseguiu reunir consenso, em duas votações, para a substituição da secretária, que renunciou às funções.
A Assembleia de Freguesia votou contra, ainda, as atas das últimas reuniões apresentadas a apreciação.
“Manobra de propaganda politica”, acusa presidente da Junta
“Desconhecemos as fundamentações dos votos contra da bancada do Partido Socialista e do membro independente, uma vez que não apresentaram declaração de voto (…).
Quanto às fundamentações dos membros da coligação as mesmas constituem uma “mãos cheia de nada”. Pelo que, entende este executivo, que aprovou os documentos por unanimidade, que tal constituiu uma manobra de propaganda politica. (…) o que facilmente se compreende atento à proximidade do ato eleitoral” – Catarina Barreto (ler reação completa ao ‘chumbo’ das GOP de 2021)
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