Aveiro / Habitação: Apelo de moradores ilegais à Câmara fica, para já, sem resposta

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Despejos no Griné, Aveiro.
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Sem querer imiscuir-se nos problemas do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) com inquilinos ilegais no bairro do Griné, que motivaram há poucos dias o despejo de duas famílias, o presidente da Câmara mantém a ‘porta aberta’ para trabalhar em conjunto, embora sem aligeirar críticas já ouvidas em diversas ocasiões.

O assunto foi colocado na última Assembleia Municipal pelo PCP. O vogal Nuno Teixeira alertou para a “catástrofe eminente” naquele conjunto habitacional da freguesia de Santa Joana, envolvendo mais 12 famílias que ocuparam casas devolutas.

“É necessário que a Câmara desenvolva esforço com o IHRU e seus próprios meios” pediu o eleito comunista dando conta do risco de 34 famílias ficarem “em situação de sem abrigo”.

Nuno Teixeira deixou ficar um memorando “em nome dos moradores para contribuir para a compreensão e resolução” do problema.

Ribau Esteves renovou as críticas que tem assumido por não ver o IHRU tratar o seu parque habitacional de 300 fogos no concelho como devia, deixando-os “abandonados”, fazendo o contraponto ao esforço municipal, por exemplo ao reabilitar a urbanização de Santiago mas não só.

A edilidade até pediu para tratar do Griné e do Caião no âmbito da descentralização, assegurado o respetivo pacote financeiro, mas o parecer do ministro foi negativo. “Nem obra, nem apoio social”, lamentou.

O autarca mostrou-se, ainda assim, disponível para continuar a trabalhar “em equipa” com o IHRU, como está a acontecer no desenvolvimento do projeto habitacional a custos controlados para a antiga Luzostela. Quanto ao Griné, a resposta aos moradores ilegais que pedem a intervenção municipal foi vaga. “Vamos continuar a atentos e ativos”, garantiu, ainda assim, Ribau Esteves.

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