Aveiro: Grandes produtores de lixo do bairro da Beira Mar podem beneficiar de recolha ‘porta-a-porta’

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Contentores de lixo, Bairro da Beira Mar (Aveiro). Foto de Francisco Silva partilhada pelo Facebook em fins de Agosto de 2023.

O presidente da Câmara de Aveiro apelou, uma vez mais, aos estabelecimentos do bairro da Beira Mar, zona mais antiga da cidade, para aderirem ao sistema de recolha de resíduos ‘porta-a-porta’, evitando, assim, sobrecarregar os contentores atualmente disponíveis, especialmente os ecopontos, que são usados para depósito de materiais com destino a reciclagem.

Ribau Esteves falava na última reunião do executivo pública, no período antes da ordem dia, depois do vereador do PS, Rui Soares Carneiro, ter feito ‘eco’ de queixas devido a problemas com o lixo, que têm sido sentidos nos últimos meses naquela zona em causa, um ponto nevrálgico da atividade turística, com muita afluência de pessoas.

“Temos assistido durante este período de verão, que traz muitos veraneantes, a alguma falta de limpeza na Beira Mar. São reclamações, quer de moradores quer de comerciantes, não só por falta de espaço para colocar todos os resíduos, embora a recolha seja constante. Parece falta de capacidade de carga. Também há necessidade de desinfestação, devido a problemas com ratazanas. Perante “a falta de higiene e salubridade” no bairro, o eleito socialista questionou se “seria possível” intervir junto dos concessionários envolvidos “aumentar a limpeza”.

O líder da edilidade admitiu que a recolha de lixo na Beira Mar possa estar a ser prejudicada pelas obras no Rossio. Quanto a requalificação estiver concluída, “um dos muitos ganhos que vai trazer”, será, justamente, o aumento “muito maior” da capacidade de armazenamento, seja para lixos banais ou recicláveis. A zona será servida por estruturas “muito mais compatíveis com a ambiência urbana”, os contentores molok, em parte enterrados, que já estão colocados, aguardando pela sua ativação. “Hoje o que temos são baterias de contentores nos extremos da obra do Rossio, com concentração grande que objetivamente não é bonita”, assumiu Ribau Esteves.

O autarca aproveitou para apelar “aos maiores produtores” de lixos que ainda não aderiram ao sistema de recolha ‘porta-a-porta’ dos materiais recicláveis, incluindo resíduos biodegradáveis, para que solicitem a ajuda dos concessionários. E, assim, “não é preciso andar a ocupar a capacidade de hoje ou a futura de armazenamento”, lembrou, afastando uma eventual praga de roedores. “Faz parte do do ecossistema, é uma zona de canais. Temos um trabalho muito discreto de raticídas, com um grande investimento para gerir o melhor possível”, concluiu.

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