Aveiro: Entrega de 66 fogos municipais em renda apoiada vai ajudar a cadastrar necessidades

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Encontro do presidente da Câmara de Aveiro com jornalistas no navio 'Sagres'.

A Câmara de Aveiro aprovou esta quinta-feira a abertura de concurso para atribuir mais 66 fogos de habitação social, a maior parte no Bairro de Santiago, que estão disponíveis. São apartamentos para renda apoiada que foram requalificados para serem disponibilizados a famílias que venham a apresentar candidaturas.

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56 apartamentos estão localizados em Santiago. Os restantes estão localizados nas Quintãs (3), em São Jacinto (3) numa obra na reta final, em Cacia (2) e Eirol (2).

Os critérios de atribuição previstos no regulamento respetivo ponderam rendimentos e membros dos agregados familiares em causa, entre outros. A previsão camarária aponta para a seriação e entrega das casas t1, t2 e t3 até ao final de junho ou durante o verão.

Falando aos jornalista depois da reunião privada do executivo camarário, que decorreu no ‘navio escola’ Sagres, ancorada em Aveiro no âmbito das comemorações do Dia da Marinha, o presidente da Câmara adiantou que o concurso aprovado permitirá, também, ‘tomar o pulso’ às necessidades habitacionais.

“Não temos lista de espera, o que temos ao longo dos anos são pessoas que vão fazendo inscrições na Câmara, que estão sempre abertas, de pessoas que partilham uma necessidade que dizem ter”, explicou Ribau Esteves,

“Quando há concursos, aí sim há uma inscrição e a indicação do que as pessoas procuram. Vamos aproveitar o concurso para atualizar as necessidades habitacionais. Fazer um cadastro real das necessidades, Teremos 600 ou 700 inscrições, de pessoas que se inscreveram ao longo do tempo. Agora vamos ter noção da realidade, de quantos podem ficar de fora”, referiu o edil, admitindo que “o problema do crescimento das rendas que afeta a estrutura de rendimento” de muitas famílias possa ter influência na procura das casas a disponibilizar. “Ainda há pessoas em casas sem qualidade, não temos dúvidas disso”, acrescentou.

Segundo a Câmara, alguns destes fogos poderão ser retirados do concurso “por força do encerramento de processos de transferência em negociação”. Outros fogos têm a sua data de entrega “dependente da finalização de obras em curso ou que se executaram em consequência dos processos de transferência.”

O executivo aprovou ainda um plano de transferências e adequações “que surge da necessidade de adequação da habitação atribuída às atuais necessidades de nove famílias residentes em habitação social” que pediram para se deslocalizarem para andares inferiores por motivos de saúde e dificuldades de locomoção.

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