A Câmara de Aveiro pretende aproveitar a requalificação do emblemático edifício Fernando Távora, que também é conhecido como edifício ‘cor de rosa’, localizado na praça da República, em frente aos Paços de Concelho, para lhe dar “um nome próprio”, sem esquecer a importância que tem na arquitetura da cidade ou a função base, mas levando em contar que irá tornar-se mais do que uma biblioteca municipal.
Anúncio feito pelo presidente da autarquia, Ribau Esteves, antes de uma visita guiada com a imprensa destinada a mostrar o resultado da intervenção iniciada em janeiro de 2019 num investimento de 2,5 milhões de euros (1,6 milhões de euros comparticipados).
Concluída a obra, segue-se o equipamento e a instalação dos serviços, com destaque para a biblioteca municipal que deixará o seu atual edifício, já sem capacidade de resposta, que fica contíguo à Avenida Lourenço Peixinho.
O projeto de requalificação esteve a cargo de Bernardo Távora, filho de Fernando Távora, autor do desenho original (1964), numa adaptação que libertou o rés-de-chão, vedado durante anos para acolher serviços diversos (o que nunca foi consensual) e, antes disso, a funcionar como acesso ao antigo posto de turismo.
Uma intervenção que dá continuidade à também chamada praça do Município para a escadaria com vista para o canal central, permitindo “ganhar ainda mais vida com episódios de cultura”, tendo no horizonte o edificado Arte Nova em transição para o jardim do Rossio.
Os três pisos do edifício restaurado, além do serviço de leitura pública e do auditório, servem para alojar espaços de cowork e “uma fantástica de loja” com tecnologias que vão “apresentar Aveiro na vertente económica”. Já a cave é área de arquivo.
A inauguração ainda não está agendada.
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