À mesma hora, com a mesma agenda e, a finalizar, uma conferência de imprensa comum para assinalar mais um passo tendo em vista a construção da nova ligação rodoviária Aveiro – Águeda, designada agora como ‘Eixo Rodoviário Aveiro/Águeda (ERAA)’.
As Câmaras de Águeda e Aveiro agendaram para esta sexta-feira de manhã, às 10:00, reuniões extraordinárias dos respetivos executivos, em que a ordem de trabalhos é igual: ‘Acordo para a constituição de Agrupamento de Entidades Adjudicantes” entre o município de Aveiro e o município de Águeda.
Para as 11:30 está já marcada, em Águeda, uma conferência de imprensa das duas autarquias, que servirá para apresentar o acordo intermunicipal, assim como “os termos de referência base do projecto”.
O Governo garantiu financiamento para a construção do futuro eixo rodoviário Aveiro-Águeda, ao incluir a obra no pacote de investimentos do Plano de Recuperação e Resilência (PRR), a chamada ‘bazuca’ da União Europeia (UE) para enfrentar as consequências económicas da pandemia.
No início de março passado, as Câmaras aprovaram o acordo com a Infraestruturas de Portugal (IP) para o desenvolvimento do projeto de execução da empreitada que agora merece nova deliberação e visibilidade pública maior.
Em termos de custos, a Câmara aveirense estimava, na altura, que o troço no seu território poderia custar cerca de oito milhões de euros. A via começa na rotunda mais nascente do parque de feiras, seguindo até à estrada de ligação à zona industrial de Eixo e Oliveirinha, aproveitando o nó da A17 de Oliveirinha.
A obra terá de ficar concluída, por imposição dos fundos europeus, até 2023.
A elaboração do projeto, ainda de acordo com a informação transmitida em março, deverá rondar dois milhões de euros a financiar em 85% pela empresa pública ou mesmo a suportar por inteiro pelo PRR.
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O PS, através do deputado Hugo Oliveira, coordenador dos eleitos pelo distrito, emitiu um comunicado em que “congratula-se com o anúncio público levado a cabo pelos municípios de avançar para a elaboração do projeto”.
Apesar da sessão de hoje não ter representação governamental, o também vice-presidente da Federação Distrital “recorda que este importante investimento para a Região de Aveiro só é possível”, porque o atual elenco, “através do Ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, deu solução prática para uma antiga reivindicação das comunidades, garantindo dotação financeira no âmbito do Plano Nacional de Investimentos 2030 e, posteriormente, assegurando a aceleração do investimento com a inclusão do projeto no PRR”.
Na nota de imprensa, Hugo Oliveira “assinala com ironia que o arranque do projeto mereça pompa e circunstância promovida pelo presidente da Câmara Municipal de Aveiro, que tanto apoucou o trabalho do Ministro e os pacotes de investimentos”, que permitem a apresentação “em período de pré-campanha eleitoral.”
Ainda assim, conclui dizendo que o “mais importante é relevar a importância da concretização deste projeto para a região de Aveiro, para a coesão territorial e social dos dois concelhos e para a competitividade económica da atividade empresarial aqui instalada”.
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