A Junta de Freguesia de S. Jacinto foi alvo de um arresto de bens para garantir o pagamento de uma penhora movida por dívidas dos mandatos do PS à frente da autarquia, tendo sido levado grande parte do mobiliário de escritório e equipamentos, incluindo computadores.
As primeiras informações dando conta da apreensão por ordem judicial foram partilhadas na rede social Facebook. O porta-voz do PSD na Assembleia Municipal, Manuel Prior, deu ‘eco’ a uma denúncia feita pelo mesmo meio pela tesoureira da Junta, Cristina Gonçalves, que incluía uma fotografia com um móvel a ser retirado. “Sem muitos comentários só se pode dizer, a gestão socialista por Aveiro foi assim na Câmara Municipal de Aveiro e agora por São Jacinto”, criticou Manuel Prior. Ambas as postagens daqueles eleitos pela coligação PSD-CDS-PMM foram apagadas pelos respetivos autores.
Estaria em causa, pelo que foi possível apurar, uma dívida de 23.800 euros. “Quase todo o material da sede da Junta de Freguesia [mobiliário, equipamentos informáticos e outros artigos] foi retirado pela empresa de execução”, adiantou ao nosso jornal um elemento conhecedor, acrescentando que “foi deixado o mínimo dos mínimos” para a Junta funcionar, assim como, por pedido especial, alguns bens de interesse histórico e artístico.
Quando se soube localmente o que estava a acontecer na Junta, logo de manhã, alguns residentes compareceram no local, o que motivou a chamada da GNR, por receio de alteração da ordem do pública.
Contactado por NotíciasdeAveiro.pt, o presidente da Junta, Arlindo Tavares, informou que será divulgado um comunicado com esclarecimentos sobre esta situação ocorrida na freguesia.
(em atualização)
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