O início da construção da futura academia de futebol do Beira-Mar vai “deslizar” para 2020, informou o presidente da Câmara de Aveiro na última reunião pública do executivo.
A boa notícia é que a empresa que havia impugnado a adjudicação, com efeitos suspensivos, reconsiderou e desistiu.
O compasso de espera que foi necessário fazer levou a autarquia a alterar o destino da dotação orçamental prevista para 2019, cerca de 3,2 milhões de euros, que serão usados em investimentos rodoviários.
A adjudicação do complexo desportivo contíguo ao Estádio Municipal de Aveiro (EMA) retomou o seu rumo ainda numa fase administrativa e legal.
“Não há desistência de objetivos. O inicio dos campos de treino do EMA estaá empurrado para a frente, tivemos uma impugnação, da empresa que ficou em quarto lugar da decisão de adjudicação, o que teve efeito suspensivo imediato. A empresa felizmente pôs a mão na consciência e na passada segunda-feira comunicou a desistência, em cima do prazo de nós recorrermos. O processo vai seguir agora para ‘visto’ do Tribunal de Contas”, explicou Ribau Esteves.
O edil aponta para um prazo “no mínimo de dois meses” para saber se o orgão fiscalizador aprova ou não o contrato submetido, o que inviabiliza a despesa prevista no orçamento de 2019 com trabalhos de construção do recinto.
A Câmara aprovou uma alteração orçamental que permite usar a dotação em “muitos procedimentos” de obras rodoviárias, nomeadamente para “dois pacotes” de pavimentações, de 1,5 milhões de euros cada. Um deles será para melhorar 12 ruas da freguesia de Oliveirinha.
Artigos relacionados
Complexo de campos de treino do EMA adjudicado por 2,65 milhões de euros