O acerto de calendário da empreitada de requalificação da Avenida Dr. Lourenço Peixinho, em Aveiro, divulgado esta segunda-feira pela Câmara de Aveiro, assumindo quase três meses de atraso das obras, aumentou os receios do comércio e serviços de proximidade que funcionam na principal artéria citadina.
“Já transmitimos ao senhor presidente a nossa preocupação”, confirmou o presidente da Associação Comercial de Aveiro (ACA), Jorge Silva.
A missiva fez eco do ‘sentir’ das lojas e outros negócios que estão a sofrer, também, um forte ‘abalo’ nas atividades e, consequente quebra de receitas, devido ao contexto pandémico e de confinamento obrigatório que implicou o fecho de portas para a maioria das casas.
Os representantes associativos dos comerciantes alertaram na mesma chamada de atenção para “o impacto” do atraso dos trabalhos quando ainda estão ainda na primeira fase, que se irá estender agora até 5 de março.
Há preocupação, também, com as consequências negativas de serem realizadas duas fases “em simultâneo durante todo o mês de fevereiro”, para além da “derrapagem já assumida (aos dias de hoje) de mais 100 dias de atraso no término final da obra”.
A ACA alertou a edilidade, ainda, uma vez mais, para a falta de iluminação nas zonas de intervenção.
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