Depois das antigas instalações da Vitasal, o ‘camartelo’ vai voltar a ser usado na ponta nascente do canal de S. Roque, em Aveiro.
Está por dias o fim de um ‘ponto negro’ de degradação urbanística e insegurança que ali perdurou durante longos anos, marcando a paisagem de quem passa pela cidade através da A25.
Começaram no final desta semana os trabalhos para a demolição do prédio que foi abandonado, há muito, com a construção a meio, bem como a limpeza dos terrenos.
O edifício era frequentemente utilizado por pessoas sem abrigo para pernoitar, tornando-se um foco de insalubridade.
A Câmara de Aveiro licenciou a ‘operação’ que faz antever, como acontecerá com a zona da Vitasal, o aparecimento de uma nova frente de urbanização a erguer de raiz.
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Com a falência da empresa imobiliária promotora, os terrenos dos prédios inacabados tornaram-se propriedade da massa falida (credores).
Os 18 lotes ainda chegaram a ser colocados à venda em leilão com base de licitação de 17,5 milhões de euros, mas a única oferta apresentada ficava-se pelos 7 milhões. O acordo terá sido fechado, tudo indica, por negociação particular.
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Do complexo imobiliário com habitação e áreas comerciais projetado, apenas dois lotes, com oito apartamentos, ficaram concluídos, mas deixaram muitos problemas legais aos proprietários, que não obtiveram licença de habitabilidade.
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