Aveiro: Coligação PSD-CDS em coro contra críticas da oposição

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Assembleia Municipal, Aveiro (arquivo).

As bancadas da maioria na Assembleia Municipal (AM) de Aveiro não deixaram sem resposta as tomadas de posição críticas, especialmente as assumidas pelo PS, naquele orgão e em conferência de imprensa dos vereadores, quanto ao rumo dado à gestão camarária.

Um ensaio para a discussão das Grandes Opções do Plano (GOP), na próxima semana, que a coligação PSD – CDS aproveitou, também, para fazer o balanço da primeira metade do atual mandato autárquico.

“Estamos satisfeitos com o rumo do concelho, ambicionávamos mais mas existem circunstâncias que impedem. Não na parte financeira. Não há oferta de empreiteiros e surgem atrasos burocráticos em Lisboa ao nível dos vistos do Tribunal de Contas. A expetativa para a segunda parte é que vai correr melhor”, afirmou Jorge Greno, porta voz da bancada do CDS.

Ângela Almeida, presidente da Junta de Freguesia de Esgueira, disse que “soa muito mal” ouvir falar em “desnecessidade evidente” de obras. Uma crítica dirigida ao socialista Jorge Gonçalves que referiu-se, assim, ao projeto do Rossio. A autarca destacou os investimentos em rede viária, “a preocupação com zona industrial desorganizada ou rotundas esperadas há anos”, assim como a requalificação do túnel do Esgueira.

Outra presidente de Junta da coligação, Catarina Barreto, destacou novos equipamentos (saúde, escolas), bem como à promoção cultural ou a delegação de competências “com investimento histórico”. Em Aradas “não podia ser mais positivo, será assim na esmagadora maioria das freguesias”, vincou.

Fernando Marques, que preside à União Glória-Vera Cruz, rejeitou outra crítica do PS, que vê Aveiro como “uma cidade sem alma”, não compreendendo também a insistência em contestar a cave de estacionamento no Rossio. “Alguém quer uma cidade morta, não querem mais carros na cidade ?”, questionou, desvalorizando, ainda, as queixas pelos cortes de árvores. “O erro é que foram plantadas nos sítios errados no centro urbano”, disse.

A gestão camarária é considerada por Filipe Tomaz como “uma história bonita e muito positiva”. O vogal do PSD notou, por exemplo, a pavimentação de estradas que estavam “em terra batida há 30 anos”, destacando o “impulso de obras” a vários níveis “de uma Câmara que está sob intervenção financeira”. Algumas das quais deixam-no “orgulhoso”, como a requalificação do bairro de Santiago. “Tudo isto em simultâneo com o reequilíbrio financeiro”, sublinhou Filipe Tomaz.

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