O presidente da Câmara de Aveiro advertiu as coletividades locais para a necessidade de assegurarem meios próprios de financiamento, uma vez que constata-se uma dependência grande dos subsídios municipais.
Ribau Esteves deixou o alerta na última Assembleia Municipal quando analisava os meses mais recentes da gestão camarária, em que foram entregues os apoios anuais destinados ao associativismo.
As instituições sociais, pelos apoios estatais que recebem da Segurança Social para comparticipar inscrição de utentes e de outros projetos, incluindo instalações, são um caso à parte, embora também contem regularmente com ajudas financeiras camarárias.
“Tive oportunidade de chamar a atenção para a autonomia financeira das associações, para a existência de alguns perigos de perda de autonomia e de razão de existir”, referiu Ribau Esteves.
Na leitura do autarca, “algumas delas têm níveis de dependência orçamental absolutamente absurdos, muito superior, em algumas, a 50%, o que não faz qualquer sentido”.
As “conversas em momentos seguintes” à assinatura dos protocolos de apoio já tiveram em conta a necessidade do movimento associativo dispor de capacidade para gerar meios próprios.”Queremos continuar a ter um movimento associativo com qualidade, interventitivo, empreeendor, mas também autónomo e independente. Capaz de alimentar da sua própria vida”, explicou Ribau Esteves, garantindo a colaboração da Câmara, “mas sem excesso de dependência, porque isso não é positivo para ninguém”.
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