Aveiro: Câmara não desiste de Pavilhão – Oficina e faz novo concurso para o ‘camping’ de São Jacinto

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Paços de Concelho, Aveiro.

O concurso para construção do novo ‘Pavilhão Municipal – Oficina do Desporto’ terminou “sem propostas válidas”, refere a Câmara de Aveiro no balanço da reunião privada do executivo que teve lugar durante a tarde de hoje.

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O júri decidiu “excluir todas as propostas apresentadas, por incumprimento dos preceitos legais previstos para validação das candidaturas”.

O preço base deste segundo concurso público, que foi lançado em outubro passado, tinha um valor de 18,497 milhões de euros e um prazo de execução de 540 dias. As propostas remetidas apontam para valores superiores, o que impediu a adjudicação.

A autarquia diz que irá “proceder brevemente a uma reavaliação do projeto, com o objetivo de lançar um novo concurso público para a sua construção”, esclarecendo, ainda, que “mantém a intenção de construir” o recinto, que é considerado “fundamental para dar resposta às necessidades” locais, dos cidadãos e associações desportivas.

Entretanto, o executivo aprovou o lançamento de um segundo concurso público para a projetada requalificação do parque de campismo de São Jacinto com preço base de 1,661 milhões de euros (o mesmo da primeira tentativa) e um prazo de execução de 210 dias.

As duas propostas para a construção do novo parque de campismo que foram apresentadas no primeiro concurso público apresentaram custos superiores ao preço base.

O projeto incide sobre os 6,1 hectares do parque, sendo que 4,5 hectares estão afetos aos campistas, estimando-se uma lotação de cerca de 800 utilizadores.

Requalificação da Casa dos Morgados da Pedricosa

A Câmara deu ‘luz verde’, ainda, esta tarde, à obra de requalificação da Casa dos Morgados da Pedricosa (galeria municipal) por 689 mil euros. É dado um prazo de execução de 180 dias.

O projeto diz respeito a trabalhos de manutenção do edifício, “mantendo as suas características de espaço habitacional ao nível do primeiro piso e de exposições existente e em funcionamento ao nível do rés-do-chão, mas com otimização das suas funcionalidades e melhoria das condições de acessibilidade.”

Ao nível do piso do sótão, o objetivo é anular os espaços habitacionais (cozinha e instalação sanitária) e fazer uma operação sobretudo de conservação, deixando os espaços para arrumações, mas incluindo uma intervenção mais profunda na cobertura e no sistema de drenagem de águas pluviais, para reduzir os problemas de infiltrações neste piso e deste para os pisos inferiores. Está também prevista uma operação de conservação ao nível das fachadas, que incluirá o tratamento da pedra calcária e a remoção do cimento.

A obra terá de garantir que o edifício “mantenha o máximo das suas características originais, respeitando a sua história”.

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