Aveiro / Assembleia Municipal: Rejeitadas críticas sobre atribuição de apoios sociais

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Assembleia Municipal, Aveiro.

O presidente da Câmara de Aveiro rejeitou as críticas do Bloco de Esquerda feitas na última Assembleia Municipal, quando se debatia o plano e orçamento para 2021, sobre a atribuição dos apoios sociais.

“Temos um regulamento municipal aprovado na Câmara, cumprimos com todo o rigor e os critérios são objetivos”, respondeu Ribau Esteves, disponibilizando a consulta das candidaturas.

“Tudo que é apoio, fundo de apoio às famílias, passa pela aprovação do executivo. Não é verdade o que diz”, referiu.

O edil comprometeu-se, também, a desmontar uma outra crítica recorrente dos bloquistas em relação às medidas para fazer face a habitação, nomeadamente para requalificação de prédios na cidade, aumentando a oferta de casas.

“No próximo ano, vamos publicar um trabalho com números de 2020 sobre onde os aveirenses estão a construir, onde estamos a licenciar e a emitir alvarás de construção. Quem pensa que isto só acontece aqui no centro, estão completamente enganados. A realidade é profundamente diferente”, garantiu Ribau Esteves.

A intervenção do deputado do PAN também mereceu vários esclarecimentos. Desde logo, nas melhorias rodoviárias que Rui Alvarenga não vê chegar às freguesias mais afastadas do centro.

“Isso tem com a proporcionalidade, mas o investimento está por todo lado. Ainda agora decidimos avançar com intervenção em 20 ruas de Requeixo, Fátima e Nariz”, lembrou o autarca da coligação PSD-CDS.

Ribau Esteves rejeitou também a alegada falta de “humanidade” na resposta a solicitações sociais. “Dispensamos essa palavra, no apoio social colocamos o que for necessário às necessidades. Este anos gastámos 115 mil euros no Fundo de Apoio às Famílias, que é complementar, no ano passado 34 mil. A necessidade cresceu”, explicou, garantindo “atendimento e pagamento” célere. Em 2021, a verba prevista é de 250 mil, “mas se for preciso” a verba será reforçada.

Metade dos beneficiários serão cidadãos estrangeiros, até ilegais. “Apoiamos toda a gente. São seres humanos, que nos ajudaram quando não tínhamos trabalhadores, ajudaremos o possível dentro da nossa necessidade e fazendo ponte para a Segurança Social, IEFP e SEF. Isto é humanidade”, referiu Ribau Esteves.

O presidente também não gostou de ouvir o eleito do PAN classificar a atividade cultural como “apêndice da notoriedade turística da cidade.” “O turismo, a promoção turística assenta nos pilares cultura e ambiente / território. Aveiro saiu e voltámos a ser um município de referência, sem fazer favores nenhuns a ninguém”.

Sobre os animais de companhia, durante pandemia,, passaram a ser vistos “muito menos animais errantes, que baixaram imenso”, pedindo “a ajuda do PAN para ajudar a perceber o que se passou”.

Sobre as referências à controvérsia envolvendo o corte de árvores, Ribau Esteves estranhou que não tivesse sido referido a plantação de 170 novos exemplares no parque cidade e de 100 no estacionamento novo, a nascente da estação da CP, onde não existia nenhuma árvore. “Disso não falam. Vamos continuar a trabalhar, para plantar onde é preciso e retirar onde é preciso retirar”, concluiu.

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