A bancada do PSD na Assembleia Municipal (AM) de Aveiro reagiu às críticas do PS feita aquando da votação da proposta da Câmara para incrementar a oferta habitacional no concelho, fazendo notar a ausência de propostas do principal partido da oposição.
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Manuel Prior, porta-voz da bancada social democrata, não deixou passar em claro o voto socialista contra o ‘Programa Municipal de Desenvolvimento Habitacional de Aveiro’, que a maioria aprovou em reunião camarária recente.
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Um “programa político”, lembrou o deputado do PSD, que é destinado a “capacitar” o município para enfrentar os desafios habitacionais no concelho numa altura em que existem “tensões fortes” entre a procura em relação à oferta, promovendo intervenções com recurso aos diferentes instrumentos disponíveis.
“Este plano de habitação não teve uma única ideia do PS, que se referiu ele como rascunho de intenções, um xarope para a tosse. Mas é este caminho que permite a Aveiro ser um município com maior número de fogos de habitação social requalificados, com recordes anuais de licenciamento de habitações, com aumento de disponibilidade em 99% em arrendamento de longa duração. O caminho que permite ter habitação a custo controlados – 320 fogos em execução e 500 em projeto -, com perspetivas de duplicar brevemente”, referiu Manuel Prior.
Para o porta-voz do PSD na AM, “que bom teria sido o Governo socialista utilizar este xarope no Bairro do Griné e não colaborar na sua degradação total e da qualidade de vida das pessoas que lá vivem, fomentando em alguns casos delinquência e estilos de vida marginais e criminosos”.
Discurso direto
“O documento é um bocadinho fraco, apenas faz o enquadramento legal e do que está a ser feito. Do ponto de vista político é inócuo ou inconsequente, sem metas e desafios. Não é uma Estratégia Local de Habitação, não permitindo aos cidadãos concorrer a verbas do PRR” – Pedro Rodrigues (PAN).
“A Câmara de Aveiro desistiu de ter política pública de habitação. A política é vender ou trocar terrenos, não queria ter ELH e não foi buscar fundos estatais e europeus. A visão é para o privado, zero resposta pública – Selma Cristina (BE).
“Temos em desenvolvimento duas operações, de empresas que, sabendo da nossa política de habitação a custos controlados, vieram ter connosco” – Ribau Esteves, presidente da Câmara (declaração completa abaixo).
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