Apesar de ainda manter a estrutura de calendário adotado nas duas edições de 2020 e 2021, para compatibilizar o evento com as exigências da pandemia, repartindo os espetáculos por dois fins de semana, este ano de 14 a 17 e de 22 a 24 de julho, o Festival dos Canais volta a alguns a locais emblemáticos, como o Cais da Fonte Nova, e sem limitações extraordinárias de circulação e presenças, o que aconteceu por cautelas de saúde pública na Praça do Marquês do Pombal.
Em 2023, o calendário de espetáculos deverá retomar o figurino de cinco dias seguidos nos múltiplos espaços citadinos.
Informações transmitidas pelo presidente da Câmara na apresentação da programação da sétima edição do Festival dos Canais, que tem periodicidade anual. Mantém-se a “reiterada aposta na qualidade, na sua dimensão chave cultural”, mas integrando uma “dimensão desportiva que explora a água” dos canais, envolvendo associações náuticas locais ligadas à prática do remo e canoagem.
Como tem acontecido, “a cidade toda ela, será um palco com vários palcos” como evento cultural “marcante”, e contribuir também, para a atração turística, envolvendo uma dimensão orçamental 420 mil euros. “Já foi maior, já foi mais pequena. É a primeira edição já numa ambiência de via da libertação. Quisemos fazer esta modelação das circunstâncias que ainda vivemos, na perspetiva de ao longo do mandato até 2025 fazer crescer a dimensão orçamental a par com o crescimento do Festival dos Canais”, explicou Ribau Esteves.
“Estamos muito contentes com o programa desta oferta especial, é um bom pretexto para vir e um excelente pretexto para voltar à cidade de Aveiro”, rematou o edil em jeito de convite.
“Presença de companhias de referência do País e estrangeiro”
José Pina, coordenador do Festival dos Canais, deu conta de um programação que apresenta música, teatro de rua, dança em espaço público, novo circo, artes visuais e desporto “num mix entre local, nacional e internacional”, com presença de companhias de referência do País e estrangeiro, assim como de associações locais.
O evento tem “um objetivo muito ambicioso mas concretizável”. A partir da “geografia e identidade da cidade,” pretende-se torná-lo numa das “grandes referências internacionais no espaço público e o maior festival do género a nível nacional”. De resto, “os dados de 2019 apontavam já nesse caminho”, sublinhou José Pinha. “Nos próximos anos, até 2025, vamos conseguir concretizar este objetivo”, garantiu o diretor do Teatro Aveirense, destacando a participação do festival na rede europeia dos eventos do género e a atribuição ao Festival dos Canais de um selo que reconhece a sua “qualidade artística”.
Quase 380 artistas em 130 eventos
O Festival dos Canais vai mobilizar 378 artistas, de 16 países que levam aos vários espaços 130 ações, correspondentes a 43 projetos. Estão anunciadas duas estreias nacionais, 15 estruturas locais vão participar nas atividades.
Pais Basco (Espanha) como região convidada, outros participantes estrangeiros especiais e iniciativas pré-festival
Música: destaque para espetáculos únicos
Circo de rua e teatro de rua (com uma companhia francesa que promete ser “o grande momento do festival”)
[Consultar mais informações com a programação completa do Festival dos Canais 2022]
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