Aveiro: Após repor funcionamento, Câmara vai avaliar segurança da ponte-cais do Forte da Barra que afundou

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Cais de atracagem do ferry inoperacional (Forte da Barra).

A reparação da ponte-cais (batelão) no Forte da Barra, que afundou nas águas da Ria parcialmente anteontem, na parte de atracagem do ferry, devido, tudo indica, a uma fissuração, continuava em curso, esta quinta-feira à tarde, ainda sem prazo para serem finalizados e permitir reativar as ligações fluviais “o mais rápido possível”.

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Informação dada na reunião pública do executivo camarário pelo presidente, admitindo que se a intervenção em curso “demorar mais alguns dias”, a autarquia irá ativar a lancha ‘Dunas’ para fazer transporte de passageiros de e para São Jacinto. Para tal, terá de ser usado o cais privativo da Capitania, o único no Forte da Barra com as condições adequadas à embarcação em causa.

No ponto de situação feito no início da reunião de Câmara, a meio da tarde, o autarca adiantou que a reparação ainda não estava terminada, tendo sido possível, à hora em que falava, concluir o reflutuamento , o que permitirá proceder a soldaduras de chapas nas zonas afetadas. Mantém-se como possível causa o assentamento do batelão numa maré mais baixa, com a estrutura a ceder “ao esforço”, afetando “uma zona frágil”.

Sobre o assunto, o vereador Rui Soares Carneiro, do PS, questionou se não serão “necessárias outras intervenções” para garantir a segurança da ponte-cais. O eleito quis saber, também, se a lancha Transria e o ferry velho estavam operacionais.

Na primeira questão, o edil referiu que a última auditoria aconteceu há dois anos, tendo sido optado, na altura, pela manutenção, por se entender que ainda tinha ‘vida útil’. Depois de resolvido o problema mais recente, é intenção da autarquia proceder a nova avaliação para “verificar outras patologias” que possam existir “e analisar os riscos”, atuando em conformidade.

Quanto à restante frota, a lancha Transria encontra-se a aguardar uma reparação complexa devido a avaria na hélice e sistema de propulsão. Quanto ao ferry Cale de Aveiro, embora esteja operacional, o seu destino é o abate, o que acontecerá até ao final de abril.

Ribau Esteves abordou ainda os problemas que têm afetado o ferry elétrico, garantindo que “está bem e de saúde”. A embarcação teve paragens causadas por “erros de procedimentos” que causavam o ‘blackout’ do sistema informático, que levavam a esperar “algumas horas para relançar os sistemas”. Feita uma “auditoria”, foi possível “cadastrar” as falhas e desde quarta-feira que se encontra capaz de operar.

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