Aveiro: Apoios ‘anti-Covid’ até ao limite do necessário

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Paços de Concelho de Aveiro (foto de Celso Assunção).
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“Estaremos neste combate com o que for necessário”. O presidente da Câmara de Aveiro reafirmou que não faltarão meios financeiros para acudir a dificuldades criadas pela pandemia de Covid-19 na economia local e instituições sociais ou bombeiros.

Garantia dada na última reunião do executivo camarário depois do vereador do PS Manuel Oliveira de Sousa ter comentado que os três milhões de euros de dotação para o primeiro semestre do ano “parece pouco”, admitindo que possa ser necessário, com o andar de 2022, “melhorar” a proposta em cima da mesa em benefício de quem sofre “o peso” do Covid nas suas atividades.

Praticamente desde o início da pandemia que Aveiro tem sido o concelho do Agrupamento dos Centros de Saúde (ACeS) do Baixo Vouga com mais casos positivos a cada ponto de situação.

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Em resposta ao vereador socialista, Ribau Esteves admitiu que o valor do apoio estimado (que soma despesa em benefícios com receitas não cobradas, por exemplo de taxas e concessões) é “conservador”, mas é melhor que criar expetativas superiores e não cumprir.

O edil ressalvou que “nem tudo na vida é Covid”, ou seja dificuldades, lembrando, por exemplo, que Aveiro teve o melhor de agosto desde que há registos em receitas de alojamento e restauração.

A redução das licenças a pagar pelos operadores marítimo-turísticos é uma das medidas que volta a fazer parte do chamado ‘programa anti-covid’, reduzido encargos assumidos na licitação das concessões.

“Estamos a ajudar muito, uma parte dos operadores exageram, quiseram pagar mais pelas licenças por sua vontade na hasta pública, não tem a ver com Covid, exageraram em relação ao valor da coisa”, constatou o edil, apontado falhas de “boa consciência e racionalidade na gestão de outros factores não Covid” que podem estar a afectar, ao longo dos últimos meses, aqueles negócios muito dependentes da atividade turística.

O novo programa de apoio para o arranque de 2022 serve, também, para “ir estimulando o regresso à normalidade”, apesar da indefinição temporal em torno da crise de saúde pública. Para já, impõe-se “continuar a trabalhar com esses parceiros tão importantes para vida da comunidade”.

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